quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Bob Dylan


Olá 2016!


Moda 2015


O desfile da Valentino na Paris Fashion Week de 2015 fechou com os dois protagonistas do filme Zoolander que vai ter mais uma sequela. Ben Stiller e Owen Wilson representaram bem o papel de modelos.
Em vez da tradicional apresentação, Tom Ford com a sua visão de futuro contratou o fotógrafo Nick Knight para realizar um filme da sua colecção Spring-Summer 2016. No vídeo intitulado Soul Train participa Lady Gaga ao lado de modelos como Mica Arganaraz, Lexi Bolling, Kayla Scott, Xiao Wen Ju e Lucky Blue Smith.

Gostei do desfile de Rick Owens em Paris que apresentou modelos levando outros modelos às costas como se fossem mochilas. Posturas graciosas, desafiando a gravidade.

Radicais islâmicos


Este senhor é um radical islâmico de origem britânica que foi detido depois de incentivar as pessoas a seguirem o ISIS. "Somos muçulmanos. Os passaportes não são mais do que documentos de viagem. Nascer numa estrebaria não faz de você um cavalo!" Declarou Anjem Choudary que pediu aos seus seguidores para abandonarem os empregos e reivindicarem os benefícios de desemprego, o que lhes permitiria terem mais tempo para travarem a guerra santa contra os não-muçulmanos. Disse que os muçulmanos têm direito a receber pagamentos de bem-estar que são uma forma de jizya, um imposto que incide sobre os não-muçulmanos em países governados por muçulmanos. Afirmou ainda que não teme a prisão que descreve como um terreno fértil para se converterem ao Islão". Mark Easton, um correspondente da BBC, comparou Anjem Choudary a Mahatma Gandhi e Nelson Mandela. Foi muito criticado. "A BBC parece obcecada em dar o máximo de tempo de antena radicais. Comparar figuras históricas que lutaram por uma mudança pacífica com pregadores do ódio como Choudary é chocante e ofensivo" (Michael Ellis)

Arte de promoção


A propósito do politicamente correcto, os economistas japoneses Chia-Hui Chen e Junichiro Ishida,  explicam o que está acontecendo. Com uma análise cuidadosa das estruturas de incentivo, eles mostram que as pessoas interesseiras pretendem mostrar que são independentes. Então, a sua melhor melhor estratégia é proclamar em voz alta que são politicamente incorrectos. Mas esta estratégia não tem nada a ver com a verdadeira independência. É apenas uma arte de promoção, uma maneira de se tornarem mais populares.

Pânico ecológico


«…Regardons cela de cette façon : si la panique écologique est le déclencheur primaire de l’effondrement, des guerres et de la mort de la société industrialisée, les élites peuvent échapper à tout blâme. Ce sont elles, après tout, qui essaient de nous sauver de nous-mêmes par l’introduction du contrôle des émissions de carbone, pour ne pas mentionner l’idée de contrôle de la population… Si le changement climatique et la panique écologique deviennent des vérités enracinées au sein de notre cadre social, littéralement toute horreur pourra être justifiée.» Brandon Smith. Refere-se ao fanatismo em torno das alterações climáticas que grassa nos meios políticos e académicos. "O aquecimento global antropogénico (humano-induzida) rapidamente se tornou a justificativa para uma política global com vista a centralização global e um bode expiatório para quase todos as grande crises: os fuzilamentos em massa, a ascensão do ISIS e até mudanças geopolíticas nas estruturas económicas. O aquecimento global foi projetada como uma força mágica responsável por tudo. É apresentado por cientistas do clima e activistas como um monstro que inclui causas e efeitos..."

Protea


Ofereci hoje a uma amiga esta flor um tanto exótica. Chama-se protea e é originária da África do Sul e da Austrália. Sem sugestões poéticas. Fortes, não ondulam ao sabor do vento. Lembra-me os guerreiros. Debaixo dos elmos, o que se esconderá?

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Final Fantasy



De acordo com os novos posts no Instagram de director criativo Nicolas Ghesquière, a campanha Spring-Summer 2016 da Louis Vuitton está agora entrando no dreamscape. "Estamos todos confrontados com o mundo digital e influenciados por imagens cyber. Mas, ao mesmo tempo, temos esta vida real. E isso é emocionante. É uma realidade influenciada pelo mundo virtual", disse. O elenco de Final Fantasy XIII tem como protagonista Lady Lightning, o novo rosto da "Série 4" colecção. É uma nova colaboração virtual com a artista Square Enix e a designer Tetsuya Nomura.

Advertências


O chefe do exército suíço André Blattmann afirmou, num jornal, que os riscos de agitação social na Europa estão subindo. Recordando a experiência de 1939/1945, teme que a crescente agressão no discurso público se torne numa situação explosiva perigosa. Aconselha o povo suíço a armar-se, advertindo que a base da prosperidade suíça está a "ser posta em causa." Chama a atenção para a ameaça do terrorismo. E não só. Lembra as guerras híbridas que se travam em todo o mundo. "O panorama económico é sombrio e os fluxos migratórios resultantes dos deslocados e refugiados têm assumido dimensões imprevistas." Os políticos suíços, como sempre, "acham as advertências de Blattmann exageradas".

Kamasi Washington



Amur e Timur



Acho encantadora a amizade que se desenvolveu entre um tigre siberiano e uma cabra comum. Foi amor à primeira vista. Com menos de 540 tigres siberianos na Rússia, o Safari Park Primorsky que fica perto da cidade de Vladivostok tem-se dedicado à reprodução da espécie em cativeiro durante anos. O tigre Amur com 3 anos de idade, até recentemente nunca mostrou necessidade de companheirismo ou de partilhar o seu reino. Comia salmão e carne e, para satisfazer o seu instinto predatório, degustava presas vivas como coelhos e cabras. Entretanto, a cabra Timur tornou-se uma amiga inseparável. Não o larga. Quando a administração do parque separou os dois durante a noite, Timur recusou-se a ir para o seu próprio espaço e esperou até de manhã ao frio pelo amigo. Não abandonou a cova do tigre, nem para comer. O par faz longas caminhadas. Uma das suas brincadeiras diárias inclui sempre um jogo em que o tigre persegue a cabra e outras vezes invertem-se os papéis. Também brincam às escondidas atrás das árvores. Já adquiriram o estatuto de estrelas na Rússia e no mundo. Uma equipa de filmagens sul-coreana, dirigida por Sooyong Park, até fez um documentário sobre aquela estranha relação. "Esta história mostra que os animais são mais inteligentes do que as pessoas. Não têm preconceitos raciais nem ódios.", disse o realizador. A cineasta russa Eleonora Lyubimova também planeia fazer um filme sobre a história de Amur e Timur. Foram instaladas no parque 16 câmaras para um reality show. Mas há quem espere que um dia o tigre acabará por jantar a cabra. É a sua natureza.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Stop "Blame Game"


Vale a pena ler a entrevista à New York Magazine de Michael Burry o administrador de um hedge fund que advertiu para a crise 2008 e inspirou o personagem interpretado por Christian Bale no filme The Big Short. Garante que estamos de volta ao buraco, tentando estimular o crescimento através do dinheiro fácil. E ataca as políticas da FED que contribuem para "alargar o fosso de riqueza, alimentar o extremismo político, forçando o impasse em Washington". Sublinha que as taxas de juros reais negativas numa escala global são tóxicas para a economia. "Estamos construindo tensões tremendas no sistema e quaisquer falhas virão certamente prejudicar as perspectivas... A ideia de que o crescimento irá sanar as nossas dívidas é um vício dos políticos, mas os cidadãos acabam por pagar o preço". E refere a maneira errada como os media falam da percepção da pós-crise. "Parece que os americanos foram pressionados por Wall Street, por grandes empresas do sector privados e pelos ricos. Eu vejo a situação de uma forma diferente. Os facilitadores para esta crise foram variados. Não culpo só os bancos, mas também as decisões individuais de contrair empréstimos. Mas ninguém assumiu as responsabilidades...Devemos ensinar os nossos filhos a serem melhores cidadãos através da responsabilidade pessoal e não pelo exemplo da culpa."
Burry acredita na inovação que nos Estados Unidos continua a um ritmo vertiginoso, mesmo em áreas que enfrentam ventos políticos contrários ou regulamentos substanciais. "Os avanços na área da saúde, em particular, são de tirar o fôlego. A longo prazo, isso é bom para os seres humanos em geral. Os americanos têm tanta força empreendedora natural. A tecnologia deve ser uma ferramenta para se alcançar uma vida melhor no mundo real e, em consonância com o espírito americano de ser o melhor em alguma coisa, quer se trate de curar o cancro ou a criação de um melhor serviço de táxi. Estou menos impressionado com os valores de mercado atribuídos à tecnologia que melhora a distracção. Nós não queremos o mundo de Orwell, mas também não queremos o mundo de Huxley".

Ace of Spades




Lemmy Kilmister (1945-2015)


Ian Frasier "Lemmy Kilmister", o baixista e líder dos Motorhead que dominava a estética cénica dos bad boys do rock, morreu ontem na sua casa de Los Angeles. Chegara aos 70 anos, gastos de inúmeras bebedeiras e abusos de outras substâncias. Acordar de manhã e beber uma garrafa de Jack Daniels ao pequeno-almoço não era uma prática saudável. Mas ele estava-se nas tintas, nunca quis saber da sua saúde. Era do estilo live-fast-die young. Tinha o fígado destruído, diabetes e um cardio-desfribador no coração. E, para finalizar, um cancro agressivo, acabou-lhe com a vida. Fundou a banda em 1975. Uma banda de heavy metal pontuada pela velocidade alimentada a anfetaminas do punk que, sem o seu motor, chegou ao fim como anunciou o baterista Mikkey Dee ao jornal Expressen: "A banda acabou. Não faremos mais tours nem haverá mais discos". Lemmy Kilmister, apesar de exibir caveiras e símbolos nazis, considerava-se um verdadeiro anarquista. "As pessoas não se tornam melhores depois de mortas, continuam a ser os mesmos idiotas", afirmou numa entrevista. Disse ainda que o "comunismo e o nazismo são religiões". Sobre as novas gerações não tinha grande opinião: "Parecem gatinhos, já não sabem divertir-se como outrora". Dizem que dormiu com 1200 mulheres, mas nunca casou. Era um herói popular.

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Julia Holter


Ambiente Negativo


Marc Faber: "Vou falar sobre a evolução macroeconómica numa conferência que se realiza em Janeiro na Florida. Neste momento, o ambiente é muito negativo na Ásia. Eu mudei-me para lá em 1973 e tenho escrito sobre isso desde então. Quando cheguei Hong Kong, Singapura, Taiwan e Coreia do Sul eram terras pobres. Mas actualmente a Coreia, Taiwan e Singapura são muito sociedades modernas. Registou-se um enorme desenvolvimento económico. Por outro lado, no Ocidente, não houve progresso em termos termos do PIB real per capita. As famílias da classe média, na Europa e nos Estados Unidos, não estão melhor do que na década de 1970..."

Bilionário fantoche


"Parece que o sistema decidiu recorrer às grandes armas para desalojar o cenário de pesadelo do GOP com Donald Trump em força nas pesquisas. No jornal The Guardian, o bilionário puppet-master George Soros diz aos americanos para resistirem ao canto da sereia de Trump, acrescentando que os terroristas e demagogos querem que a gente fique com medo. Sociedades abertas são sempre ameaçadas de extinção. Isto é especialmente verdadeiro sobre a América e a Europa de hoje, como resultado dos ataques terroristas em Paris e noutros lugares e da maneira como reagiram, especialmente a França, a eles" (Zero Hedge)

Nathaniel Rateliff


Zeltweg


Não sou grande fã do trabalho de Frank Stella mas sinto um enorme prazer visual quando vejo esta pintura intitulada Zeltweg (1982) que está incluída na retrospectiva do Whitney Museum de Nova Iorque. Até 16 de Fevereiro. Também gosto desta frase what you see is what you see que o artista americano usa quase como lema do seu trabalho.

As lentes de Klein


Descobri as fotografias abstractas de William Klein ao vivo nos anos 80 numa galeria de Nova Iorque. E depois, os filmes. Um cinema experimental como Broadway By Night (1958) e que o artista americano, radicado em Paris, qualifica de "uma espécie de ready-made à Duchamp". Conseguiu captar a energia frenética de Times Square. As imagens de moda a preto e branco com grão, publicadas na Vogue, eram sobretudo um meio de ganhar dinheiro. Vi no Festival de Cinema do Estoril 2010, o documentário Who Are You Polly Magoo onde ironiza sobre a superficialidade da moda. Curiosamente, ainda trabalhou como assistente no estúdio de Fernand Léger. Mas acabou por se focar na fotografia e no cinema. Este pintor, fotógrafo e cineasta com 87 anos tem uma carreira notável.

Helena Almeida


Uma foto de Helena Almeida é a capa da revista 221 da Aperture Foundation que inclui um artigo de Delfim Sardo sobre a artista portuguesa que merecia uma maior projecção no plano internacional. "Tem agora 81 anos e, embora tenha vindo a expor internacionalmente desde a década de 1970, a personagem idiossincrática do seu trabalho e a profunda originalidade da sua abordagem não permite qualquer interpretação fácil. Mesmo em Portugal, o reconhecimento da sua obra foi lento. Quando teve uma retrospectiva em Lisboa em 2004, o seu trabalho já não era exibido num museu da capital desde 1983..." A exposição que está actualmente no Museu de Serralves, no Porto, vai viajar em 2016 para o Jeu de Paume de Paris e para o Wiels, em Bruxelas.

Ellsworth Kelly (1923-2015)


Morreu o pintor minimalista. Com Jasper Johns e Frank Stella era um dos últimos grandes artistas fundamentais do pós-guerra. O crítico Jerry Saltz descreveu-o como "um geógrafo cósmico". Nascido nos arredores de Nova Iorque, frequentou o Pratt Institute de Brooklyn no início dos anos 40. Viveu em Paris onde se encantou com o trabalho de Picasso e Matisse. O seu galerista, Matthew Marks, disse ao New York Times: "Acho que ele uniu o modernismo europeu e o americano. Mas era um verdadeiro americano."

domingo, 27 de dezembro de 2015

Sold Out


Archibald Motley


A exposição intitulada Archibald Motley: Jazz Age que se encontra até 17 de Janeiro num dos andares do novo edifício do Whitney Museum of American Art é uma outra visão da América. O artista nasceu em 1891 da herança racial mista em New Orleans. Enquanto Edward Hopper que foi considerado o cronista americano por excelência, nasceu no estado de Nova Iorque. Motley formou-se em 1924 no Instituto de Chicago e passou um ano em Paris com uma bolsa do Guggenheim Fellowship. "Era um modernista e não tinha nenhum interesse aparente em aprender sobre Pablo Picasso, o Surrealismo e outros movimentos culturais que estavam a acontecer em Paris no final da década de 1920", escreveu Olivier Meslav no catálogo. As aparentes contradições e complexidades deste artista são indicações de uma história complexa que raramente é reconhecido nos Estados Unidos. A sua herança mestiça afastou-o das comunidades brancas e pretas. Enfatiza nas suas pinturas a luz e a escolha vibrante das cores.

Em Shangai


O estúdio liderado pelo designer Thomas Heatherwick, com sede em Londres e onde trabalham 180 arquitectos, foi contratado para elaborar o projecto Moganshan para um terreno de 6 hectares em Shangai, na China. Inclui escritórios, habitação, lojas, hotéis e uma escola.

Marc Faber


Marc Faber insiste: "The global economy is probably already in recession now. It will be more obvious in the U.S. in March or June of next year...Everything is distorted, and it's a relative game. Looking at the fundamentals of the world, including the quantity of money, the magnitude of debt as a percent of GDP, the low economic potential and the mad frame of mind of central bankers and their intellectual dishonesty, I would own gold,"

Enigma Gato


Consegue encontrar o gato escondido no meio de uma multidão de corujas com os olhos arregalados? O artista húngaro Dudolf criou esta ilustração para confundir ainda mais os frequentadores da Internet que gostam de quebra-cabeças. Aqui há gato. Será a figura do lacinho vermelho? Não, é fácil demais.

The Hateful Eight


Kurt Russel


O actor Kurt Russel (64 anos), que interpreta o papel de um caçador de recompensas do século 19 no filme The Hateful Eight dirigido por Quentin Tarantino, afirmou numa entrevista: "Eu não era um republicano, eu era pior: eu era um libertário hardcore"..Como muitos libertários "agora mais flexível", disse que encontrou o seu caminho na juventude quando não se reconhecia em nenhuma cultura política e encontrou as raízes do libertarianismo dos Pais Fundadores que ele descreve como "pessoas radicais, inteligentes e com grandes ideias". E acrescenta que acredita num governo constitucional limitado, no capitalismo de livre mercado... e no direito a possuir armas". Numa indústria de liberais, assume-se como um libertário. "Sim, encontrei muitos liberais de Hollywood que são falsos liberais e muitos republicanos que são falsos conservadores", acrescentou. Russel vive com a actriz Goldie Hawn há 32 anos mas nunca se casaram oficialmente. Não acha o casamento necessário para cimentar uma relação.

O retrato do país


"E Portugal? É do Sul. É devedor. Está endividado. Tem pouca indústria. Não tem petróleo. Tem um sistema bancário feito em fanicos. Uma população envelhecida. Um enorme caudal de emigração. Uma cavada desigualdade social. Uma direita que ora pensa que é liberal, ora julga que é social-democrata. Um partido socialista que deixou de saber o que é. Um partido comunista que vem directamente da idade do gelo. Um sistema político de guerra aberta entre o governo e o presidente. Uma elite económica fraca. Uma elite política medíocre. Não se recomenda!" (António Barreto)

sábado, 26 de dezembro de 2015

The Sisters of Mercy



Lolitas Japonesas


Não. Estas meninas não têm gripe nem qualquer doença contagiosa. Nem sequer estão a proteger-se das consequências de Fukushima. Cada vez mais, as japoneses usam máscaras cirúrgicas por razões estéticas. Há quem diga que a ideia é esconder as emoções. A pensar no mercado, as empresas começaram a tentar comercializar as máscaras como moda. Em 2011, o site News Post Seven entrevistou 100 pessoas em Shibuya, Tóquio, e descobriu que 30 por cento das raparigas disseram que a máscara lhes dava uma aparência misteriosa, na medida em que apenas se viam os olhos. Algumas "lolitas" preferem máscaras cor de rosa. enquanto as fãs do metal optam pelo couro negro.

A Imagem 2015


David Lynch


O Convidado


Os floreados de António Costa são patéticos. De chico-esperto português. Agora convidou Jeremy Corbyn para participar em Portugal numa conferência sobre a anti-austeridade. A propósito, Martin Amis descreveu o líder dos trabalhistas britânicos como "undereducated", "desinteressante" e "sem graça". Além da rigidez mental, parece essencialmente indiferente "sobre qualquer coisa além de sua esfera imediata". Não compreende o carácter nacional, o que se torna um défice abismal para qualquer político. O escritor, que vive em Nova Iorque, criticou a proposta estúpida de Corbyn com vista a acabar com o exército, "uma verdadeira lança espetada na alma britânica". Mas o mais divertido foi, uma ex mulher desta figura da esquerda anquilosada, ter dito numa entrevista que ele era um grandessíssimo chato. Passava a vida a fazer fotocópias. E tem todo o aspecto de ser vegetariano.

Mais gente USA

As estimativas da população nos Estados Unidos, segundo o Census Bureau de 2015, são muito animadoras. Houve um confortável crescimento em vários estados. A população total dos EUA foi estimada em 321,4 milhões no início de Julho, registando-se um aumento de 12,7 milhões ou 4,1 por cento em relação ao último censo de 2010. Os estados que mais cresceram em termos percentuais foram a Florida, Dakota e o Texas. Milhões de pessoas estão a mudar-se de estados de grande produtividade para os de mais baixa, devido ao preço do imobiliário. Embora recebendo salários mais baixos é um fenómeno saudável na medida em que ajuda a promover o crescimento da economia. Quanto a Nova Iorque verificou-se uma debandada de residentes para outros estados. A única razão pela qual a sua população cresceu é porque houve um milhão e trezentos mil nascimentos e muitas pessoas de vários países escolheram a Big Apple para viverem.

Perfume Putin


Leaders Number One é o nome de um perfume masculino, inspirado em Vladimir Putin, que foi colocado à venda em Moscovo na véspera do dia de Natal. Custa 6000 rublos (57 dólares), tem notas de groselha, bergamota e limão, e vem num frasco preto onde sobressai a cabeça estampada do presidente russo. Vladislav Rekunov, o autor da fragrância, definiu-a como "um aroma quente, suave e ao mesmo tempo firme".    

Nevrose do sistema


Vivemos num sistema perverso que foi alimentado pela tecnologia, inovação financeira, a globalização e os académicos da economia. Assistimos a um desenvolvimento desigual. Até mesmo as elites ditas de esquerda e os falsos sindicatos enganam as pessoas com os seus discursos vazios. Estão presos a um mundo falso e nevrótico. Por outro lado os modelos económicos defendidos pelo capitalismo de casino não funcionam. "A construção europeia é uma desconstrução. Derrotou as Nações Unidas, destrói os sistemas políticos nacionais que fragmenta as empresas e asfixia as economias do sul e da França que em 1995 era o segundo país onde se vivia melhor no mundo. Em 2015 ocupa a 22ª posição no ranking ." (Bruno Bertez)

Frank Sinatra



Para comemorar o 100º aniversário do nascimento de Frank Sinatra, a galeria Proud de Chelsea (Nova Iorque) apresenta até 10 de Janeiro de 2016 uma colecção pessoal e íntimo de fotografias raras e únicas do icónico músico. É um arquivo de família compilado pela neta Amanda Erlinger que decidiu defender o legado do avô. Inclui desde auto-retratos feitos pelo próprio Sinatra nos seus primeiros anos de carreira até a imagens nunca antes vistos da época de ouro captadas por fotógrafos lendários como Terry O'Neill, Ken Veeder, John Bryson, Sid Avery e Milton Greene. Curiosamente há uma selfie de Sinatra reflectido no espelho do armário da casa de banho do seu apartamento, em 1938. Apesar de não ser fã do crooner que tinha uns penetrantes olhos azuis, lembro-me dele como actor no filme From Here to Eternity, sob a direcção de Fred Zinnemann, ou no memorável High Society onde contracenava com Bing Crosby e Grace Kelly.

Daoud Aoulad Siad


Até 17 de Janeiro de 2016 encontra-se na Maison Europeénne de La Phototographie, em Paris, uma exposição do cineasta e fotógrafo Daoud Aoulad Siad. Os seus filmes transcendem os limites da ficção e do documentários por serem muito próximos da realidade, sem no entanto abrirem mão da poesia e do sonho. O mesmo sucede com as suas fotografias onde ele mostra um apego à cultura popular que faz parte da memória colectiva. Nesta exposição aborda questões críticas da sociedade marroquina e das suas mutações.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Blood Orange


Shane Macgown


Visões Delirantes


"Sempre olhámos para o reino Unido como um reino de bananas, uma caricatura de incompetente tirania. Não importa o que eles dizem, os britânicos nunca foram realmente feitos para a democracia... " (Vice Magazine). Mas que exagero idiota. Um perfeito delírio!

Thom Yorke


Os fãs de James Bond não aprovaram a música-tema de Sam Smith para o filme Spectre. Eu também não gostei daquela balada xaroposa. Thom Yorke, o líder da banda Radiohead,  decidiu oferecer um presente de Natal aos seus admiradores. Disponibilizou a música que tinha escrito para a película de Sam Mendes. "No ano passado convidaram-nos a escrever o tema musical do Spectre.  Não deu certo ... mas tornou-se algo de que nós amamos muito. Com o ano a fechar, achámos que podem gostar de ouvir isto. Feliz Natal".

Bret East Ellis


O escritor Bret East Ellis no Twitter: "Donald Trump is Thrilling: Destroying The G.O.P and Terrifying The Press.

Cornelia Parker




A britânica Cornelia Parker (1956) usa materiais pobres e os métodos performativos que remetem para a Arte Povera. "Eu gosto de sair da minha zona de conforto e trabalhar no limite da criatividade". Distinguiu-se com a instalação Cold Dark Matter: An Exploded View na galeria Whitworth Art da Universidade de Manchester que envolvia uma chuva de meteoros caseiros. Procura a ordem a partir do caos. "Os cientistas usam a linguagem de uma forma muito romântica", sublinhou. A obra Magna Carta (An Embroied) que foi encomendada pela Ruskin School of Art da Universidade de Oxford é um projecto único que envolveu 200 colaboradores. A exposição intitulada Perpetual Canon centra-se num círculo de instrumentos de sopro suspensos por fios invisíveis do tecto, projectando sinistras sombras nas paredes. É uma das minhas artistas preferidas. Transforma objectos comuns em fascinantes obras de arte. Em 1997 foi nomeada para Turner Prize. De Maio a Outubro de 2016 vai ter uma peça no Roof Garden do Metropolitan Museum de Nova Iorque.