segunda-feira, 30 de junho de 2014

Hedi Slimane

Woodstock revisitado por Hedi Slimane que continua a sua viagem pelo rock e a cultura jovem nas colecções da Saint Laurent Paris, agora focado na década de 60 e brincando com clichés hippies mas ao mesmo tempo mantendo a aura hype das suas criações. Nesta linha masculina para a primavera-verão 2015 sobressai o lado andrógino da sua moda. Rapazes imberbes e magríssimos de cabelos longos que se confundem com raparigas.Quanto aos visuais predominam a skinny preta, os ponchos, as jaquetas, os jeans, os macramês e os veludos. Evocando Bob Dylan, Jimmy HendrixNeil Young ou Creedence Clearwater

Ann Coulter

A comentadora política Ann Coulter, uma das figuras do conservadorismo americano, escreveu uma coluna onde qualificava o futebol de anti-americano. E explicava porquê: porque é colectivista, culturalmente elitista e efeminado. "Trata-se de um desporto em que o talento atlético encontra tão pouca expressão que as meninas podem brincar com os meninos", afirmou. Durante cerca de dois séculos, a excepcionalidade americana deteve-se na premissa de que há um padrão de comportamento, nascido na Europa, a que a América sempre resistiu. Para alguns pensadores do século 19, por exemplo, o que tornou os Estados Unidos excepcional foi a sua recusa em participar no hábito europeu de travar guerras. Coulter e muitos outros conservadores contemporâneos, pelo contrário, consideram que o individualismo, a masculinidade e o populismo é que tornam a América excepcional. Tudo o que, segundo eles, falta ao futebol. O jogo dos Estados Unidos contra Portugal na Copa do Mundo atraiu quase 25 milhões de telespectadores, mais do que a audiência média do ano passado nas finais da NBA. A própria Major League Soccer está a atrair um número impensável de fãs aos seus estádios. Peter Beinart, num artigo publicado na Atlantic onde questiona as posições de Anne Coulter, garante que uma das razões da subida do interesse pelo futebol nos Estados Unidos. deve-se à "imigração em massa dos países fanáticos do futebol". Grande parte dos fãs de futebol hoje são hispânicos. De acordo com um estudo recente , 56 por cento dos hispânicos americanos disseram que planeavam assistir à Copa do Mundo, contra 20 por cento dos brancos não-hispânicos.

Rui Mourão


Vieira da Silva

Até 25 de Outubro de 2014, a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva apresenta em colaboração com a Manufactura de Tapeçarias de Portalegre uma exposição do trabalho da artista portuguesa nesta área. Tudo começou em 1929, quando realizou maquetas de tecidos e de tapetes a pedido de um atelier de Paris que não chegaram a ser executados. Em 1937, o casal recebeu uma encomenda visando reproduzir em tapeçaria uma pintura de Matisse e outra de Braque. Só esta última viria a concretizar-se. Em 1960 criou o cartão Mouraria que seria realizado em 1975. Houve muitos outros contactos. Em 1981, O Ministério da Cultura francês encomendou-lhe uma tapeçaria destinada ao altar da capela do Palácio dos Marqueses de Abrantes, a sede da embaixada daquele país, bem como cinco painéis para a sacristia.    

domingo, 29 de junho de 2014

A estupidez instituída

Javier Marias tem a paixão do futebol. Adoro as crónicas de escritores sobre desporto que desperta emoções tão fortes. A propósito da eliminação da Espanha escreveu no El País: "..A Del Bosque y a esos jugadores ahora execrados se les debería tener un agradecimiento inamovible. Aunque hayan sido eliminados a las primeras de cambio –espero que no, lo ignoro– y con tres goleadas. Da lo mismo. Hay cosas tan difíciles y admirables que bastan para justificar una existencia, y nada puede anularlas. La última novela que publicó García Márquez en vida, Memoria de mis putas tristes, era bastante irrisoria y cursi, aunque los críticos no se atrevieron a decirlo y la pusieron por las nubes. Pero ese borrón ni salpicó al autor: diez novelas igual de malas no habrían menoscabado El amor en los tiempos del cólera ni Crónica de una muerte anunciada. Quien las escribió merece gratitud y admiración infinitas....Los futbolistas de la selección han ganado dos Eurocopas y un Mundial seguidos. No basta? No, en este país estúpido, deshonesto, perezoso y desagradecido no basta. Aquí nunca nada es suficiente, ni siquiera lo que acaba de acontecer, que se ve ya como “pasado”. La maldita pregunta “¿Para cuándo la próxima?” delata a una sociedad insaciable, es decir, descontenta consigo misma y mezquina con casi todos. Si cada uno hiciera lo suyo con honradez y competencia –lo suyo modesto y anónimo–, probablemente no habría tanto desprecio ni tanta ansia de revancha contra los que destacan. Parece que aquí nada brindara más placer que ver a los mejores “darse el batacazo”, desprestigiados y caído".
Isto serve para Portugal, de cabeça feita pelos "discursos" televisivos, que ainda é um país mais estúpido e mesquinho.

Peter Doig

A pintura Country Rock (Wing Mirror) do artista britânico Peter Doig vai ser leiloada amanhã na Sotheby`s, em Londres. Parte de 15 milhões de dólares. Estima-se que ultrapasse a cotação de Damien Hirst que ocupa o 10º lugar no top dos 100 artistas vivos mais caros do mundo. Doig encontrava-se no 16º lugar da lista.

Yohji Yamamoto

Casual, vanguardista e elegância. Estas três palavras definem a colecção masculina de primavera-verão 2015 de Yohji Yamamoto que criou personagens evocando artistas plásticos do século passado, rapazes maus do filme Laranja Mecânica e uma certo tom étnico. Peças soltas e volumosas, sobreposições, assimetrias, contrastes de estampados, detalhes de couro e ponchos com um só ombro. O estilista colocou nas costas das peças cartazes de cachorros e gatos desaparecidos. Um deles dizia Missing Yohji.

Desinformação

"The greatest problem we have is misinformation. People simply do not comprehend why and how the economic policies of the post-war era are imploding. This whole agenda of socialism has sold a Utopian idea that the State is there for the people yet it is run by lawyers following their own self-interest. The pensions created for those in government drive the cost of government up exponentially with time. The political forces blame the rich and this merely creates a class warfare with no resolution for the future. Even confiscating all the wealth of the so-called rich will not sustain the system. Consequently, we just have to crash and burn and start all over again..." (Zero Hedge). Aponta os dedos aos banqueiros deveriam limitar-se a ser banqueiros e não proteger os gestores de fundos que têm 100% de lucros graças ao uso das poupanças das pessoas.

Em questão

Em 2008, Lula da Silva afirmou que a Copa do Mundo seria um "evento do sector privado". Afinal não passava de um slogan. Por outro lado, o ministro do Desporto Orlando Silva também garantia que o dinheiro dos contribuintes não seria gasto em estádios. Mas as coisas não correram como estava planeado. Os privados, devido à crise, retraíram-se. Só contribuem com 15 por cento do total de 12 biliões de dólares que o estado já despendeu nas infraestruturas e nos estádios remodelados ou concebidos de raiz para receber a Copa do Mundo. Em Brasília foi construído o quarto estádio mais caro do mundo. Dentro de três meses realizam-se as eleições federais e presidenciais, os políticos do governo tentam tirar dividendos deste grande acontecimento televisionado, mas se o Brasil não se consagrar campeão desconfio que Dilma Rousseff vai à vida.

Hassan Blasim

O livro Iraqi Christ do cineasta e escritor iraquiano Hassan Blasim ganhou um prémio britânico. Já tinha publicado The Exhibition Corpse: And Others Stories of Iraq, uma obra sobre os horrores no seu país nos últimos 50 anos. "Não há violência pior do que a violência no Iraque. Tem um pesadelo de violência e terror. Nos últimos 50 anos o Iraque tem vivido um pesadelo de violência e terror", disse numa entrevista concedida na Finlândia onde vive exilado desde 2004. Nascido em 1973, cresceu numa família xiita de Kirkuk com nove irmãos. O pai pertencia ao Exército e a mãe era analfabeta. Estudou na Academia de Artes Cinematográficas de Bagdad. Algumas das suas curtas-metragens foram premiadas, o que chamou as atenções da polícia secreta de Saddam Hussein. Em 1998 fugiu para o Curdistão onde, sob um pseudónimo fez um filme de poucos recursos. "Eu não era um activista político nessa época porque o ditador era tão cruel e brutal que ninguém podia criticar ou reclamar. Senti-me inútil e vazio", acrescentou. Os seus heróis literários são Kafka, Calvino e Borges. "O mundo árabe está cheio de corrupção, na época das ditaduras e no tempo da anarquia. Uma corrupção que existe só na política e na economia, mas também no campo da actividade criadora. Há uma elite que controla os festivais, os jornais e os comentários", sublinhou.

sábado, 28 de junho de 2014

Filho de Deus

"Era um alemão com sangue irlandês. Chamava-se Lester Ballard, um filho de Deus". Estas palavras ilustram as primeiras imagens do próximo filme de James Franco que retoma a trama do romance Child of God escrito em 1973 por Cormac Mccarthy. O livro concentra-se nas desventuras de um jovem marginal que vive nas montanhas Appalaches (Tennessee) nos anos 60. Desejoso de viver fora das convenções sociais, fica cada vez mais isolado e cai na depravação e na barbárie. O actor Scott Haze interpreta este personagem que faz uma descida aos infernos, até aos abismos negros da alma humana.

Dog Meat Festival

O festival de carne de cão que se realiza anualmente em Yulin, na China, levantou alguns protestos dos defensores dos direitos dos animais. No mercado, vendedores ambulantes praticam preços especulativos porque aparecem pessoas que, para salvar os cães, aceitam pagar o que lhes pedem. Uma barbaridade.

Bobby Womack (1944-2014)


Apanhados

Todas as selecções participantes na Copa do Mundo tinham um slogan. Havia uns mais tontos do que os outros. O da Rússia era assim: No one catch us. Ele, o big chefe, sabe. Mas já foram apanhados. Eliminados. Acontece.

Daisy Dream

Sofia Coppola dirigiu esta curta-metragem da nova fragrância Daisy Dream do estilista Marc Jacobs. O rosto do anúncio é a modelo Antonia Wesseloh que brinca na relva com estrelinhas.

Cole Barash

Gosto das fotografias de Cole Barash que tem uma exposição na Cecilia Gallery, em Brooklyn. Ele explica as suas motivações: "I like it when it's cold, rainy, raw, and unpredictable. When the elements juxtapose and challenge my eye is what drives me most. I am not interested in the predictable and delivering to the masses. I want to portray the world as moments that may be overlooked in this fast society we live in today."

Steve Aoki



James Jagger

James Jagger, nascido em 1985 na cidade de Nova Iorque, vai interpretar o papel de um vocalista de uma banda punk rock numa série televisiva que conta a história do executivo Richie Finestra (Bobby Cannavale) que tenta reanimar o negócio da sua gravadora nos anos 70. Esta série da HBO, ainda sem título, será dirigida por Martin Scorcese que escreveu o argumento em colaboração com Mick Jagger, o pai do jovem actor.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Julian Assange

O estilista Ben Westwood, filho de Vivienne, anunciou a intenção de converter o activista Julian Assange na estrela da apresentação da sua colecção de primavera-verão 2015 na capital britânica. O desfile terá como cenário na Embaixada do Equador onde o fundador da Wikileaks está recolhido desde 2012. A ideia é juntá-lo a mais seis modelos profissionais que vão usar roupas inspiradas em westerns com música do filme O Bom, o Mau e o Vilão do cineasta italiano Sergio Leone.

Aider Ackermann


Gosto do estilo destes rapazes que apresentaram a colecção de primavera-verão 2015 do estilista Haider Ackermann na Semana de Moda Masculina de Paris. Uma aposta nas sobreposições de peças que caiem ao longo do corpo. Coletes de seda, calças de couro ou de linho com modelagem skinny e blazers. Os casacos são em veludo  e sempre amplos. O uso dos lenços nos vários visuais ajuda a criar uma ambiência boémia. Os padrões ganham destaque na colecção, desde os geométricas com listras, quadriculados e em ziguezague até aos florais minimalistas com galhos. A paleta de cores conta com preto e tons claros de azul, verde, laranja e castanho.

Manipulação

Os bancos centrais estão a investir valores alucinantes nos mercados accionistas secretamente. Janet Yellen, a presidente da Reserva Federal Americana, confirmou na semana passada que as injecções de liquidez na economia tinham baixado. O desaparecimento gradual de QE foi justificado, segundo Yellen, devido a uma prevista recuperação da economia em 2015-2016. Em simultâneo baixou a previsão de crescimento para 2014 (de 2,1 e 2,3% em vez de 3 a 3,5 como estava inicialmente planeada). Na verdade, desde a crise de 2008, o crescimento do PIB dos Estados Unidos tem sido sistematicamente rebaixado, mas isso não impede o optimismo irreal da instituição monetária. O crescimento anémico, a recuperação constantemente adiada e o declínio na QE devia preocupar os mercados de acções, mas nada disto acontece. O Zero Hedge afirma, citando o OMFIF, que os bancos centrais nem sempre agem em nome próprio, como por exemplo o Banco da China. Foram identificados 400 investidores públicos espalhados por 162 países que possuem um total de 29.000 biliões de acções, o que equivale a quase ao dobro da dívida federal dos EUA. Concluindo: os bancos centrais, quando deviam garantir a estabilidade da moeda e do sistema financeiro, ajudam a formar uma bolha enorme nos mercados financeiros. Uma bolha continua a inchar e pode rebentar.

Magico

Luis Buñuel escreveu nas suas memórias Mi último Suspiro que o seu maior prazer, una vez morto, seria levantar-se cada manhã da tumba, comprar os jornais, sentar-se numa esplanada ao meio dia, tomar um ou dois dry martini, comprovar que o mundo não tem solução e voltar tranquilamente para a sua tumba. A imagem é do artista americano Doug Aitken.

Mentes perigosas

 O líder do Podemos, um novo partido espanhol que inesperadamente teve 8% dos sufrágios, traduzido em cinco deputados europeus, mostrou-se um grande admirador da "revolução" venezuelana. Na minha primeira avaliação sobre Pablo Iglésias, um rapaz com o cabelo comprido amarrado em rabo de cavalo e o adorno das pulseiras, achei que era um idealista vagamente anarquista, portanto uma boa aquisição para temperar o cinzentismo do Parlamento Europeu. Afinal é o hipócrita de um fanático que foi assessor de Hugo Chávez, "o invencível que tinha superado a crise na Venezuela, recuperando a democracia". Este jovem (1978) professor da Universidade Complutense deu na quarta-feira uma conferência de imprensa com pequeno-almoço incluído no luxuoso Hotel Ritz de Madrid onde foi questionado por um ex-emigrante na Venezuela que lhe perguntou se também tinha assessorado a repressão exercida pelo regime e o vazio da prateleiras dos supermercados onde não há comida nem os produtos mais básicos. Segundo o jornal El País, a Fundação de Estudos Políticos e Sociais (CEPS) que suporta o Podemos, actualmente a quarta força política de Espanha, recebeu 3,7 milhões da Venezuela.
Concordo com Rosa Díez quando diz que o Podemos não se distingue da Frente Nacional de Marine Le Pen. Ambos defendem o não pagamento da dívida e a nacionalização dos sectores estratégicos. O politólogo Pablo Iglésias, que há dois anos atrás falava da Argentina (agora na bancarrota) como um modelo a seguir pela Europa, é um fenómeno criado pelos inúmeros programas de televisão onde tem participado. Citando o escritor Javier Marias: vivemos numa época em que qualquer canalha tem sucesso.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Cidadão honorário

"Honorary American Citizen Cristiano Ronaldo Helps Put USA Through to Knockout Round. Group of Death? More like Group of Not Quite Dead Yet..." (Josh Levin, Slate Magazine).

That wraps things up. A good loss today. Or a good enough loss for the U.S. Thanks to Cristiano Ronaldo" (Jeremy Sthal, Slate Magazine)

Jeu de massacre

Vicente del Bosque vai cumprir o seu contrato até 2016, continuando portanto como seleccionador da Espanha. É lógico. Mas, aqui no galinheiro português, surgiram logo vozes a pedir a cabeça cabeça de Paulo Bento. Pio, pio. Soltam frases como lápides que revelam uma falta de senso acrescida de mau carácter. Constança Cunha e Sá, perdão...o comentador Rui Santos, um personagem ridículo e massacrante, foi dos mais descarados na lenga-lenga da indignação. Por acaso, antes do jogo contra o Gana, ouvi na TSF Pedro Adão Silva, aquele insuportável betinho das camisetas Lacoste que fala de tudo, tecer uma série de considerações sobre as tácticas e os jogadores que deviam estar nesta ou naquela posição. Era o sabichão das artes futebolísticas. Nunca foi jogador profissional nem treinador, mas colocava-se na pele do especialista. António Simões, um antigo futebolista do Benfica, disse muito simplesmente que Paulo Bento era quem sabia melhor o que fazer porque estava na posse de todos os dados. E é este o passatempo nacional. Onde o futebol e a política se confundem nas pseudo análises. Que país civilizado daria voz a estas figurinhas?  

Valentino

A versão hippy chique da Valentino que actualiza um certo romantismo na sua colecção de primavera-verão 2015 apresentada na Semana de Moda Masculina de Paris. Estampas florais no fundo escuro, tecidos leves como seda, cambraia e viscose. A dupla de estilistas Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli disseram à imprensa internacional no backstage que se inspiraram nos outsiders e pensadores livres com um gosto pela "insubordinação silenciosa". Faz sentido. Aqui o normcore não foi chamado. Gosto de ver homens floridos.

Bad As Me


Democracia Já


"O Departamento de Estado dos EUA vai fornecer 30 biliões de dólares para financiar uma interferência directa nos assuntos internos da Rússia, ou, para ser mais exacto, para derrubar Putin". (Zwebuzzeu.Blog). Concordo plenamente que os Estados Unidos contribuam para implantar a democracia na Rússia. A imagem é da artista italiana Paola Pivi.

Jeff Koons



Inaugurou a retrospectiva de Jeff Koons no Whitney Museum de Nova Iorque que integra 150 peças. Pinturas gigantes da série Made In Heaven confrontam-se numa sala do terceiro andar, além do aviso sobre o conteúdo no texto da parede. "Não se trata de pornografia. Era uma metáfora da culpa cultural", disse o artista. Noutras salas vemos cães, flores, um busto do Superman, bonecos insufláveis, objectos "encontrados", a bola de basquetebol flutuando num tanque de peixes, anúncios da Nike e etc. "Eu testemunhei essa carreira de muito perto. Eu assisti quando ele não vendia a sua obra, quase ir à falência, cobrando menos por uma escultura do que lhe tinha custado a produção. Em 1986, num clube de Madrid, vi-o enfrentar um crítico céptico repetindo: você não entendeu nada. Eu sou a porra de um génio. Gary Indiana que assistia à discussão comentou: é verdade, Jeff, você é um génio", escreveu o crítico Jerry Saltz que também considera Koons um artista genial. Concordo. É odiado por muita gente, mas eu que o conheço relativamente bem acho-o uma pessoa maravilhosa. Vou-lhe mandar um e-mail.

Mordem

quarta-feira, 25 de junho de 2014

César, o pequenino

"Se repararem, há uma figura pavorosa que aparece persistentemente ao lado do dr. Costa nas incursões bonapartistas que este vai perpetrando no PS. Trata-se do sr. César, antigo vice-rei dos Açores, que depois de ter passado a pasta insular parece agora interessado numa sinecura "continental". Num telejornal observei-o, com aquele misto de mandarim com mestre-escola do Estado Novo, a afirmar que a direcção do seu partido tinha perdido a "legitimidade". Presumivelmente César está empenhado em comprometer Costa com os dislates que profere cada vez que há uma reunião partidária..." ( João Gonçalves- Portugal dos Pequeninos)

Não me mordas, por favor

A mordida de Luis Suárez em Giorgio Chiellini no confronto futebolístico entre o Uruguai e a Itália na Copa do Mundo deu origem a inúmeras piadas. Parece que há um ano atrás, na Copa das Confederações, o avançado uruguaio quase "provou" a carne do italiano que se conseguiu desenvencilhar do "animal, como lhe chamou a Slate Magazine. Esperou um ano para atacar com eficácia. Um rede de restaurantes australiana publicou nas redes sociais um anúncio que diz: "Suárez, você está com fome? Nosso frango grelhado PERI-PERI tem um sabor melhor do que os jogadores italianos"