Até 14 de Abril estão expostas na Sotheby`s de Nova Iorque 20 obras da colecção de Steve A. Cohen, fundador e manager dos hedge fund SAC Capital Advisers. Com 52 anos, ganhou fortunas na Bolsa e é um dos dez maiores coleccionadores de arte do mundo. Antes da crise económica eclodir, foi considerado pelo New York Times como "o novo príncipe de Wall Street". No fundo, trata-se de um especulador e há quem diga que esta operação na Sotheby`s, onde tem uma participação de 5,9 por cento, é uma tentativa de estimular o mercado da arte numa altura em que se aproximam os leilões da Primavera. Na exposição com o título de "Women" destacam-se obras de Picasso, Modigliani, Munch, De Kooning, Rauschenberg, Lucien Freud e Andy Warhol. De qualquer maneira, os tempos não correm de feição ao senhor Cohen que contribuiu com nove milhões de dólares para a campanha de Obama, sem esquecer os republicanos que receberam quatro milhões. O valor da colecção do financeiro que, em segredo, já vendeu Picassos e Ruschas, era de 540 biliões. Em 2004 comprou o tubarão (olha que interessante!) de Damien Hirst por 12 milhões e, mais recentemente, duas peças de Jeff Koons por 20 milhões. Eis o modelo de João Rendeiro. 
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