


A Arte Lisboa, nesta 9ª edição assume-se cada vez mais como uma feira ibérica, o que pode trazer vantagens. Neste momento a saúde do sempre complicado mercado da arte é muito frágil. Houve algumas galerias portuguesas que faltaram, mas também não fizeram grande falta. Claro que algumas das representações que lá estão pecam por falta de qualidade. Só que isso é outra história. As feiras oferecem determinados produtos, foram criadas com o intuito de vender. Não sei se esta não se ficará só pelo ruído. Depois se verá, quando for feito o balanço. Não me parece que os coleccionadores institucionais e privados com rabos presos, o combustível alimentador de muitas das galerias faltosas, estejam em condições de se darem ao luxo das compras. Há debilidades económicas e políticas a ter em conta. A crise real, talvez se perfile como uma voz justiceira e sirva para limpar o sector do lixo. Espero que Rendeiros, Oliveiras e Costas e quejandos desapareçam rapidamente de cena. Para bem do país.
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