segunda-feira, 27 de junho de 2011

Joaquim Manuel Magalhães





Por vezes, às sextas-feiras de manhã, viajamos juntos no autocarro que liga Caldas da Rainha a Lisboa. O Joaquim entra no Bombarral. Falamos de coisas verossímeis. Apenas do real. Há intervalos curtos de silêncio. Penso na sua poesia ultimamente tão lapidada, tão expurgada do que não é essencial. Gosto da intensidade com que faz existir o invisível.

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