sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Em agenda

 
O jornal The Guardian, que se vangloria de fazer um jornalismo de investigação, está cada vez a vender menos na edição de papel. Além do caso Snowden divulgou os escândalos das escutas telefónicas do News of the World e das acusações de pedofilia contra o apresentador da BBC Jimmy Saville. Mas, segundo um artigo do Le Monde, perde imenso dinheiro. Outras fontes garantem que o jornal britânico não se move para defender a liberdade de imprensa. Sobre a detenção de David Miranda, um ex-prostituto de 28 anos que vive com o americano Glenn Greenwald, distorceu os factos tentando atribuir-lhe o papel de inocente. Não detiveram o brasileiro por ser o namorado de Greenwald como foi inicialmente sugerido. Era a "mula" que transportava arquivos encriptados enviados por Snowden através da documentalista Laura Poitras. Depois o tom ameaçador de Greenwald, que escreveu um artigo nojento sobre os bombistas de Boston, insinuando que os Estados Unidos estavam por detrás dos atentados, não é de um jornalista mas de um indivíduo com uma agenda particular: "Eu vou ser mais agressivo no meu relato a  partir de agora. Tenho tenho muitos documentos sobre o sistema de espionagem da Inglaterra. Acho que eles vão se arrepender do que fizeram", declarou. Revela uma mente doentia, talvez com a obsessão de destruir o império americano.


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