terça-feira, 29 de julho de 2014

Sininho, a libertária

Acusada de liderar uma "quadrilha armada para a prática de actos violentos em protestos" no inquérito policial que fundamentou a denúncia do Ministério Público contra 23 militantes no Rio, a produtora cultural Elisa Quadros Sanzi (Sininho) disse que a querem destruir como pessoa, mas não vão destruir o movimento. Não se considera anarquista, mas libertária. "A polícia não sabe o que é anarquismo. Dentro de um movimento espontâneo de massas, que estamos a viver no Brasil, existem várias linhas de pensamento político diferentes e cada uma actua da forma em que acredita. É isso o que faz o movimento ser horizontal. Há anarquistas, comunistas, socialistas e até capitalistas no nosso movimento cujo objectivo é destruir o sistema". Sininho garante ter presenciado "torturas psicológicas" e que foi impedida por agentes penitenciárias de cantar palavras de ordem e músicas de Chico Buarque, Caetano Veloso e Geraldo Vandré no período em que ficou presa em Bangu. Já foi libertada.

Sem comentários: