terça-feira, 1 de setembro de 2015

Arte sem arte

Podemos estar a viver num tempo em que a arte capitulou perante a idiotice e a banalidade. Por toda a parte, começando na Bienal de Veneza há um esforço transgressormas que não aquece nem arrefece. O artista tailandês Korakrit Arunanondchai de 27 anos, radicado em Nova Iorque, tem uma instalação no Palais de Tokyo, em Paris, com o título de Painting with history in a room filled with people with funny names. Neste trabalho pretende misturar tradições budistas e animistas orientais com a cultura popular, o que não resultou porque os elementos estão mal combinados. É um espectáculo dirigido ao mercado de arte contemporânea actual onde os oligarcas lavam dinheiro e as celebridades compram peças para conquistarem credibilidade artística.

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