Segundo Soeren Kern do Gatestone Institute, os líderes europeus estão discutindo uma "proposta de grande alcance" para construir uma força militar europeia, de acordo com um documento do Ministério da Defesa francês obtido pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung. Os esforços fazem parte de um plano para relançar a União Europeia nas celebrações do próximo mês de Março que marcam o 60º aniversário do Tratado de Roma. Os críticos dizem que a criação de um exército europeu, um objectivo de longa data dos federalistas, implicaria uma transferência sem precedentes de soberania dos estados-nação para burocratas não eleitos, em Bruxelas. Outros garantem que os esforços para avançar na integração da defesa europeia mostram que os líderes europeus aprenderam pouco com o Brexit e estão determinados a construir um super-Estado europeu, independentemente da oposição de grandes segmentos da opinião pública europeia. "A defesa da UE, separada da NATO, só vai levar à divisão entre os parceiros transatlânticos num momento em que a solidariedade é necessária em face das muitas ameaças difíceis e perigosas para as democracias."(Geoffrey Van Orden, porta-voz da defesa britânica). De acordo com o Süddeutsche Zeitung, na sequência do Brexit, a chanceler Angela Merkel e o presidente francês, François Hollande decidiram mostrar a força da UE, especialmente na política de defesa. Houve vários projectos que foram vetados pela Grã-Bretanha. Em 8 de Setembro, a Defense News informou que a criação de um exército europeu foi o foco central da reunião de 22 de Agosto entre os líderes da França, Alemanha e Itália ocorrida em Nápoles onde os três declararam "o início de uma nova Europa".
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