sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Pressão da CIA

A Universidade de Harvard voltou atrás com o anúncio de uma Bolsa Visitante para Chelsea Manning que tinha sido convidada para discutir questões de identidade LGBT nas Forças Armadas. Conhecida como a fonte dos documentos publicados na Wikileaks que expuseram os supostos crimes de guerra dos Estados Unidos, depois de estar numa prisão militar, Manning saiu como uma mulher transgénico. A universidade revogou dramaticamente o convite ao ex soldado, após ter sido pressionada por Michael Pompeo, o actual director da CIA. "Depois do anúncio de Harvard do traidor norte-americano Chelsea Manning como membro visitante do Instituto de Política, a minha consciência e o meu dever para os homens e mulheres da CIA não me permitirá trair a sua confiança ao parecer apoiar a decisão de Harvard. A senhora Manning está contra tudo o que os homens e as mulheres valentes que eu sirvo representam. Deixe-me ser claro, isso não tem nada a ver com a sua identidade como pessoa transgénico. Tem tudo a ver com a sua identidade como traidor aos Estados Unidos da América e a minha lealdade aos oficiais da CIA", afirmou. Michael Morell, o ex-director interino da Agência Central de Inteligência, amigo de Hillary Clinton, também renunciou à sua irmandade em Harvard em protesto. Chase Santiago da ACLU descreveu a decisão de Harvard como "cobarde" e "um testemunho do controlo perturbador que a CIA tem sobre a universidade".

 Edward Snowden‏Conta verificada @Snowden  2 hHá 2 horas
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#Harvard, which invited CIA men who directed and defended torture and extrajudicial killings, blocks whistleblower for fear of "controversy.

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