sábado, 21 de outubro de 2017

Assassinato de JFK

O presidente Trump anunciou hoje no Twitter que permitirá o lançamento de mais de 3.000 documentos classificados do FBI, da CIA e do Departamento de Justiça sobre o assassinato de John F. Kennedy. O anúncio inesperado significa que um número de documentos anteriormente não vistos será divulgado pelos Arquivos Nacionais até 26 de Outubro. Os estudiosos do caso JFK esperam que os novos documentos possam fornecer informações sobre a viagem de Lee Harvey Oswald ao México, semanas antes do assassinato, em que visitou as embaixadas soviética e cubana. O motivo declarado de Oswald foi para obter vistos que lhe permitiriam entrar em Cuba e na União Soviética, de acordo com a Comissão Warren, o órgão de investigação estabelecido pelo presidente Lyndon B. Johnson. Entre outras informações protegidas previstas para divulgação, há detalhes sobre os acordos que os EUA assinaram com o governo mexicano que permitiram a vigilância de outras embaixadas. Mas muitos especialistas temem que uma versão tão grande de documentos secretos do assassinato JFK estimule "novas teorias de conspiração". De acordo com o Politico alguns funcionários do governo Trump estavam preocupados que alguns dos documentos, criados na década de 1990, contivessem informações sobre os recentes programas de inteligência dos EUA e não possam ser divulgados. A CIA está exortando Donald Trump a adiar a divulgação de alguns dos arquivos por mais 25 anos. "Mike Pompeo, o director da CIA pressionou o presidente furiosamente para não liberar esses documentos. Por quê? Porque acredito que mostram que Oswald foi treinado, nutrido e posto em prática pela Central Intelligence Agency", afirmou o consultor politico Roger Stone.

Donald J. Trump ✔@realDonaldTrump
Subject to the receipt of further information, I will be allowing, as President, the long blocked and classified JFK FILES to be opened.

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