quarta-feira, 18 de abril de 2018

Jamian Juliano-Villani

 Gosto do trabalho de Jamian Juliano-Villani, uma artista de Brooklyn. Pintura em acrílico sobre tela e escultura figurativa foi a resposta mais vigorosa do mundo artístico ao que Jerry Saltz chamou de “Formalismo zombi”. Jeffrey Deitch e o Museu de Arte Contemporânea de Detroit estiveram no início da carreira desta artista. Actualmente tornou-se internacional. O seu humor sombrio e as referências díspares ainda brilham nas obras de 2018 mostradas na galeria JTT de Nova Iorque. Cria pinturas normalmente gigantescas sobre tela trabalhadas com pincel e aerógrafo para renderizar cenas que são misturas surrealistas, reminiscentes das composições bizarras de James Rosenquist ou Peter Saul. Através de pesquisa e descoberta espontânea, ela procura imagens com um "poder cultural subliminar" dentro de uma extensa gama de bandas desenhadas, fotografias da natureza, computação gráfica em 3D, grafite e símbolos orientais que entram nas suas complexas e densas obras. Inspirada ainda por Mike Kelley, George Ault e Mort Drucker, continua a adoptar inovações na sua própria técnica formal que surgem intuitivamente.


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