quinta-feira, 4 de junho de 2020

Os pontos nos is

Após a morte de George Floyd pela polícia e os distúrbios em todo o país, um grupo de texanos brancos literalmente dobrou os joelhos para seus vizinhos negros e pediu perdão. Uma multidão multirracial se reuniu em Houston no domingo para orar pela família de Floyd, que foi sufocada até a morte por um policial em Minneapolis, Minnesota, na semana passada. Durante o culto de oração, os brancos presentes ajoelharam-se diante dos negros, com um homem pedindo "perdão de nossos irmãos e irmãs negros por anos e anos de racismo". Nunca vai mudar nada na América com este tipo de revolucionários de aviário. As celebridades negras cheias de dinheiro, tanto da música como do cinema podiam tomar medidas efectivas: recusarem-se a ir à televisão. Jay-Z é um dos afro-americanos mais famosos do mundo. A sua empresa de entretenimento. Roc Nation publicou um anúncio de página inteira dedicado à memória de George Floyd em jornais como o New York Times, o Chicago Tribune e o Philadelphia Enquirer. Apresentava uma citação de Martin Luther King, com Jay-Z um dos signatários. Mas ele - e Roc Nation - concordaram num acordo com a NFL no ano passado para supervisionar a programação de entretenimento da liga. Ele também foi fotografado rindo com Roger Goodell, a apertar as mãos. É desconcertante.O comissário da NFL Roger Goodell comentou: " Vivemos numa sociedade imperfeita. Por outro lado, acreditamos fortemente no patriotismo na NFL", depois de destruírem a carreira de Colin Kaepernick, uma estrela da FLN, que se ajoelhou com seus companheiros antes do jogo contra o Dallas Cowboys no Levi Stadium em 2 de Outubro de 2016., quanto tocava o hino americano. Donald Trump até lhe chamou "filho da puta". O protesto custou-lhe a carreira.
Os negros ricos, famosos e poderosos da América não conhecem o racismo. Jay Z, um ex traficante drogas agora bilionário, é um gigantesco exemplo da hipocrisia pura e dura.

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