Numa versão Omo lava mais branco. Mas perdia toda a gracinha e ele é so cute...
adios amigos
Há 10 anos
Tchim, tchim ao efémero. Ver, cheirar e sentir

Até 26 de Julho os membros do colectivo Kamaraphoto vão estar em treze cidades do mundo a acompanhar o redactor de um jornal local no cumprimento diário da sua agenda. O resultado desta "viagem" por Macau, Beirute, Madrid, Keykjavik, São Paulo, Gaza e etc...depois se verá. Com certeza que será de louvar. Alexandre Almeida, António Júlio Duarte, Pedro Letria, Céu Guarda e Walter Vinagre são excelentes fotógrafos. Não se contentam em disparar à queima-roupa, antes se perfilam como pensadores de imagens que não são inócuas, denunciam qualquer coisa.
Amanhã estreia no cinema City Alvalade, a curta-metragem A Felicidade produzida pelos Irmãos Unidos. Da realização desta "curta" que acompanha um filme de Agnés Varda encarregou-se Jorge Silva Melo. Há ainda os actores residentes da companhia (Pedro Gil e Miguel Borges) e Fernando Lopes que vemos na fotografia. Muitas felicidades para todos.
Peter Gatien era o boss da noite nova-iorquina
A igreja episcopal, um edifício de 1881 onde esteve instalado durante anos o Limelight Club, vai acolher uma loja de roupa dos estilistas James Mansour e Melissa Klisanin. O mítico clube nova-iorquino abriu em Novembro de 1983 na esquina da 6ª avenida com a rua 20, uma zona mal frequentada que era conhecida como ladies mile-de prostituição pura e dura. Começou como cadetral do disco, aderindo mais tarde ao som tecno, industrial e gótico. As drogas circulavam ali à vontade, até com dealers residentes para se tornar mais cómodo. Até que em 1996 rebentou o escândalo, quando o promotor de festas, Michael Alig e Robert Rigs mataram o drug dealer Angel Melendez com requintes de malvadez. Desmenbraram o corpo e atiraram-no ao rio Hudson. Foram condenados a vinte anos de cadeia, o filme Party Monster baseia-se neste acontecimento. O Limelight reabriu em 2003 com o nome de Avalon, acabando por fechar em 2007 com a prisão do canadiano Peter Gatien (1952), o fundador deste clube e ainda do Tunnel, Palladium e USA. Acusado de evasão fiscal teve de pagar um balúrdio. Foi deportado.
Até 26 de Setembro o americano Roger Ballen (1960) expõe na galeria La Aurore, em Múrcia. Filho de Adrienne Ballen, editora da Agência Magnum cresceu numa família vinculada à fotografia. Depois de terminar o curso de geologia na Universidade de Berkley, Califórnia, viajou pelo mundo que o atraia. Egipto, Nepal e Grécia foram os destinos onde se demorou mais tempo. Em 1974 decidiu fixar-se na África do Sul onde capta a realidade crua, sem resquícios de romantismo. Retrata pessoas pobres, desamparadas e solitárias. Está representado no MoMa e noutros grandes museus europeus.
Foto de Jimmy Paulette by Nan Goldin, 1991
Casuality leg
Foi publicado um livro sobre a obra do americano Paul Thek (1933-1988), incluindo cerca de 500 imagens e textos de vários curadores e críticos de arte. "Humanizou os espaços institucionais com a força do seu humor", salienta Kenny Schacther. Com incursões na pintura, desenho, instalação, fotografia e escultura, influenciou artistas como Mike Kelley, Vito Acconci, Matthew Barney ou Jonathan Meese. Nasceu em Brooklyn e morreu vítima de sida. Susan Sontag dedicou-lhe o ensaio "Against Interpretation".
Pretty-boy e ladrão. Joshua Walter, 20 anos, foi preso pela polícia de Nova Iorque. Este rapaz com cara de quem não quebra um prato pertencia a um bando que assaltou várias estações de gasolina e lojas em Brookyn e Queens. Perante o argumento da pistola, os funcionários eram obrigados a abrir as caixas registadoras. Assim, o jovem modelo da Hugo Boss aumentava os seus rendimentos. Olhem só, que menino bandideco.