"Psicologicamente pode-se compreender o cínico da actualidade como um caso limite do melancólico, um melancólico que mantém sob controlo os seu sintomas depressivos e, até certo ponto, continua a ser capaz a nível laboral. Há já muito tempo que ao cinismo difuso pertencem os postos chave da sociedade, nas juntas directivas, nos parlamentos, nos conselhos de administração, na direcção das empresas, nos consultórios, faculdades, chancelarias e redacções. Porque os cínicos não são tontos e a maioria das vezes se apercebem do nada a que tudo conduz. (...) Ser inteligente e realizar o seu trabalho: tal é a consciência infeliz na forma modernizada e doente da ilustração" (Peter Sloterdijk,
Critica da Razão Cínica.
Mas ainda há os corruptos, os chico-espertos, os maldosos, os imbecis, os cretinos, as aves trepadoras...e etc.
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