segunda-feira, 27 de abril de 2015

Negritude

Obras de arte, na maioria de artistas afro-americanos, são imediatamente reconhecíveis na magnífica série Empire que é ambientada no universo do hip-hop. Desde as pinturas de Kehinde Wiley, em particular Le Roi à la Chasse que vemos na sala de jantar da mansão do patriarca Lucious Lyon, o perfeito cenário das lutas pelo poder, ao jovem artista de Detroit Jamea Richmond Evans. Há ainda vários Basquiat, uma Kara Walker no quarto das crianças e trabalhos de outras figuras que reflectem a negritude contemporânea americana. Muitas das peças falam por si como o retrato de um homem negro com o cabelo em forma do continente africano. Eu assisto ao enredo shakesperiano da série com o olho nas paredes. Vale a pena lembrar que a fantástica Cookie Lyon considera horrorosamente "feio" o quadro de Klint. Um deslavado "branquelas".

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