quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Querido Snoopy


Sempre gostei da banda desenhada Peanuts que foi publicado em mais de 2.600 jornais de 75 países e lido por cerca de 300 milhões de pessoas. O Diário de Lisboa, onde trabalhei durante anos, também deliciava os seus leitores com as histórias de Charlie Schultz que pareciam dirigidas a crianças mas tinham uma complexa profundidade. No centro deste universo estava Charlie Brown, um herói perdedor. Muitos fãs do cartoon detestavam o Snoopy, um cão mal encarado e arrogante. Egoísta e presumido, impaciente e colérico, era dotado de uma inesgotável capacidade para mudar de personalidade ao sabor do soprar dos ventos. Curiosamente, é a minha personagem favorita e também a do escritor Jonathan Franzen. Talvez por ser anti-social fantasioso. Na próxima sexta-feira estreia The Peanuts Movie.

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