terça-feira, 31 de maio de 2016

Venezuela na miséria


As lojas da Venezuela já começaram a ser saqueadas  pelos cidadãos que vivem em cima das maiores reservas de petróleo do mundo, mas que morrem literalmente de fome e por falta de medicamentos. Enquanto as reservas de ouro do país estão sendo vendidos para financiar a sua dívida. Corre um petição com 1,8 milhão de assinaturas para um referendo sobre a presidência de Nicolas Maduro. O país corre o risco de se tornar um Estado falhado. Enquanto o desastre se estava formando, o país chefiada por Hugo Chávez recebia elogios Food and Agricultural Organization das Nações Unidas, da Comissão Económica para a América Latina, do líder do Partido Trabalhista britânico Jeremy Corbyn, do ex presidente do Brasil Lula da Silva, do Center for Economic Policy Research (USA)  e de muitas outras organizações e políticos corruptos ou idiotas com lustro de esquerda. "Os chamados subsídios indirectos podem provocar um imenso caos. Os subsídios para a gasolina e electricidade são maiores do que os destinados à educação e cuidados de saúde. Os subsídios indirectos também são regressivos porque os ricos consomem mais do que os pobres. Isto é o que está na base da velha sabedoria ortodoxa. Se desejar alterar os resultados do mercado, o melhor  será subsidiar as pessoas directamente com dinheiro. Por outro lado, o Estado deve limitar-se a ter empresas estratégicas. Em 2006, quando foi eleito, Chávez expropriou fazendas, supermercados, bancos, telecomunicações, empresas de energia, serviços, fábricas que produziam cimento, aço, café, iogurtes e até mesmo garrafas de vidro. Resultado: a produtividade entrou em colapso. Uma overdose de heterodoxia pode matar..." ( Ricardo Hausmann, antigo ministro do planeamento da Venezuela  e ex-economista chefe do Inter-American Development Bank. É professor na Universidade de Harvard).

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