terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Ammar Hussein

O militante do Estado Islâmico, capturado por combatentes curdos durante um ataque a Kirkuk que matou 99 civis e membros das forças de segurança, disse que violou mais de 200 mulheres de minorias iraquianas. Autoridades da inteligência curdas deram à Reuters acesso a Ammar Hussein e a outro militante do ISIS que relataram que os emires e os comandantes locais da organização lhes deram luz verde para violarem todas as mulheres que quisessem ."Os rapazes precisam disso. É normal", declarou Hussein à agência Reuters numa entrevista depois que um agente contra-terrorista curdo lhe ter tirado um capuz negro da cabeça. Afirmou ainda que andou de casa em casa em várias cidades iraquianas violando mulheres da seita Yazidi e tornando algumas escravas sexuais.
Confessou ainda ter morto cerca de 500 pessoas desde que se juntou ao ISIS em 2013.  Actualmente com 21 anos, começou a carreira de militante nos 14. "Atiramos a quem tenhamos de atirar e decapitamos a quem tenhamos de decapitar. Mandava-os sentar, colocava-lhe uma venda e disparava uma bala nas suas cabeças". Hussein considera-se como" uma vítima da miséria, um produto de uma casa destruída e da pobreza na sua cidade natal de Mossul, onde as forças iraquianas lançaram uma ofensiva contra o ISIS para desalojá-los de seu último baluarte no Iraque. "Eu não tinha dinheiro nem emprego e ninguém para me dar conselhos sobre o que era certo ou errado". A esperteza da vitimização, tão cara a certas ideologias ocidentais

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