sábado, 1 de abril de 2017

Anicka Yi


É uma artista fora do comum. A coreana Anicka Yi, que estudou no Hunter College de Nova Iorque e vive em Brooklyn, produziu as primeiras obras em 2008 integrada no Colectivo Circular File. Explora os universos da cozinha, biologia e da perfumaria. Identifica-se plenamente com o termo "artista". Na área olfactiva, um dos seus projectos foi um perfume chamado Shigenobu Twilight, inspirado em Fusako Shigenobu, líder da facção radical de esquerda do Exército Vermelho Japonês. Esteve a fazer um curso no MIT (Centro de Arte, Ciência e Tecnologia). No ano passado o seu trabalho foi vencedor do Prémio Hugo Boss 2016. Além de 100 mil dólares tem direito a uma exposição no Museu Solomon Guggenheim que inaugura em 21 de Abril. Agora atingiu um pico significativo de atenção devido à sua participação na Bienal do Whitney 2017 com o seu novo vídeo intitulado The Flavor Genome. É uma narrativa episódica informada pela ficção científica, ideias culturais de gosto e as crenças antropológicas dos indígenas amazónicos. Um filme 3D de 22 minutos que segue um "químico de sabor"numa viagem de pesquisa pela Amazónia, confrontando a atracção de aumento químico e ansiedades em torno da engenharia genética e da biotecnologia.

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