terça-feira, 24 de julho de 2018

Expliquem lá!

James Clapper, então director da Inteligência Nacional, testemunhou perante o Congresso que os funcionários da inteligência americana não conseguiram identificar claramente quando a inteligência russa deu ao WikiLeaks os e-mails hakeados do Comitê Nacional Democrata e de John Podesta, e como os transmitiu. "Não temos uma boa visão sobre o seqüenciamento dos lançamentos, ou quando os dados podem ter sido fornecidos", disse. Robert Mueller acusou doze membros do GRU, inteligência militar da Rússia, de hackear e disseminar e-mails democratas e outros arquivos durante a eleição. "É um documento altamente detalhado, em muitos aspectos notável. Ficamos sabendo, por exemplo, que oficiais da inteligência ocidental tinham penetrado o GRU tão completamente que podiam rastrear as teclas digitadas de agentes individuais russos nas suas mesas num prédio em Moscovo. A equipa do GRU essencialmente pesquisou no Google vulnerabilidades no Comitê de Campanha do Congresso Democrata antes de invadir o site. Aprendemos que, de dentro do DCCC, os hackers do GRU mudaram-se para o DNC. Soubemos que usaram criptomoedas para pagar pessoas em todo o mundo para fornecer as coisas que a operação exigia - nomes de domínio, acesso a redes privadas virtuais (VPNs). A acusação sugere como a inteligência forense notavelmente granular que foi reunida.A imagem geral que a acusação oferece da “conexão WikiLeaks”, como Clapper uma vez disse, é inteiramente consistente com avaliações anteriores de inteligência, que disseram que o GRU forneceu a Julian Assange os arquivos do DNC e Podesta. Mas, no nível da evidência, a acusação oferece uma mistura estranha: novos detalhes tentadores e fragmentários que sugerem o quando e como sem revelar tudo o que aconteceu. As acusações não são as mesmas dos relatórios de inteligência. Às vezes, elas são intencionalmente escritas de forma ambígua, para dar flexibilidade aos promotores na maneira como decidem provar seu caso ... É provável que os oficiais encarregados de GRUs nunca sejam julgados, mas Mueller ainda pode querer manter a flexibilidade, já que sua investigação está em andamento. Também é concebível que este documento tenha sido apressado antes da cúpula de Trump com o presidente russo, Vladimir Putin. Aqui reside a complicação em usar isso para avançar o que sabemos. Nós podemos ver apenas pedaços...." (Raffi Khatchadourian, redactor do New Yorker).
Mais um que tenta liquidar Assange, apoiando disfarçadamente a versão da CIA e outras agências. Quem é Muller?

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