sábado, 1 de junho de 2019

Koons e Duchamp


O museu Jumex da cidade do Méxigo, uma obra do arquitecto britânico David Chipperfield, que aloja o acervo da Fundação Jumex aspira a ser um dos grandes ícones artísticos da América Latina.  Actualmente acolhe até 28 de Setembro uma exposição intitulada  Apariencia Desnuda: O desejo e o objecto na obra de Marcel Duchamp e Jeff Koons. A exposição, comissariada por Massimiliano Gioni (que considero um dos maiores curadores do mundo) establece un paralelismo entre as obras de Marcel Duchamp e Jeff Koons —dois dos artistas más influentes do siglo XX. Ambos abordam conceitos  sobre os objectos, mercadorias e a relação del artista com a sociedade. Depois da venda do coelho de Koons, a critica de arte Roberta Smith escreveu no NYT um artigo intitulado "Stop hating Jeff  Koons. Disse: "O sr. Koons já existe há algum tempo. É uma moda tonta odiar o seu trabalho. Em certas sectores do mundo da arte parece ser necessário afirmar isso- com excepção dos coleccionadores, dealers e curadores de museus. A arte de Koons mostou-se resistente à fácil absorção da história de arte. Nós ainda estamos brigando por ele".
Quanto a Maximiano Gioni, director do Museu de Arte Contemporânea afirmou que a exposição "não tenta estabelecer uma relação artística linear entre Koons e Duchamp". Mas posiciona os dois artistas nos seus respectivos papéis na arte e identidades públicas. "Como um sistema de afinidades electivas de ressonâncias formais e conceituais. Tanto Koons como Duchamp mudaram a arte contemporânea. Ambos desafiaram conceitos de mercadoria, consumo e valor".

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