
Parece ser uma evidência que existe um certo racismo no mundo da moda. São raras as modelos pretas a desfilar nas passerelles mundiais. Até mesmo nas de Lisboa. Cathy Horn, a poderosa crítica do
New York Times, num artigo sobre este tema diz que os Estados Unidos sempre tiveram a sua
black girl. Não há discriminação porque "
beautiful is beautiful". Mas de que beleza está ela a falar? As
tops-models africanas, por exigência dos padrões estéticos vigentes, desfrizam os cabelos e tentam disfarçar a sua diversidade étnica. Veja-se Tyra Banks. Já a sudanesa Alek Wek e a brasileira Rojane resistiram à ocidentalização.
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