sábado, 26 de março de 2011

A arte do insulto

Reinhold Aman dirige a Maledicta, uma revista dedicada à agressão verbal, desde há décadas. Sabe dizer palavrões em mais de 200 idiomas e é, exceptuando Don Rickles, o único americano que ganha a vida com insultos. Este engenheiro químico nascido na Baviera e fixado no Wisconsin (Estados Unidos) garante que o insulto serve de desafogo para as emoções reprimidas e revela detalhes cruciais da cultura e da psicologia. Afirma que os americanos são desprovidos de talento nesta matéria. Não sabem insultar, têm um vocabulário anémico cingido a uma 20 palavras. Defensores do politicamente correcto, activistas sociais e "polícias do pensamento" não se metam com ele porque sujeitam-se ao maior dos enxovalhos. Por acaso até me dava jeito ampliar o meu reportório de impropérios que também é fracote.

Sem comentários: