Eduardo Souto Moura ganhou o
Pritzker, o mais prestigiado prémio da arquitectura a nível mundial. Cem mil dólares e uma medalha de bronze, mas o que mais importa é a sua entrada na galeria dos eleitos. Com um significativo corpo de trabalho espalhado pelo Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e Portugal, impõe-se pela diferença "regional" tal como o japonês Tadao Ando. Tem uma arquitectura sólida e sensual, quase escultórica. Há até quem o associe a Donald Judd. Depois estou contente porque fui das primeiras pessoas a entrevistá-lo no início da sua carreira, quando ele ainda não era conhecido. É um tipo porreiro que gosta de viver, a vida não lhe passa ao lado. E um bom conversador. Parabéns Eduardo.
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