Está na ordem do dia falar de gravatas. O professor
Marcelo, na sua verve generalista, garante que não são as ditas que aquecem os homens nos ministérios. Para alguns o pior da gravata é o nó. Uma questão que tem história. No atar e no desatar se empenharam ao longo do tempo os desenhadores, artistas e estetas. Veleidades da moda masculina que alimentam a lenda deste acessório convertido em lei da elegância, em panaceia indumentária dos românticos à
Lorde Byron. Nós havia para todos os gostos e desgostos até atingir o número de trinta e seis.
Honoré de Balzac, que dedicou alguns dos seus ócios à moda, escreveu um ensaio sobre as vantagens da gravata no visual de um verdadeiro cavalheiro.
Paco Rabanne leva a mão ao gasganete e diz que gravata
jamais. É o símbolo do enforcado. Veste um traje ao estilo maoista branché e fica soberbo. Mas um dos mais acérrimos detractores deste adorno foi
Giovanni Versace que, por caminhos laterais, o baniu em grande estilo.
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