"A pintura é a pedra angular da arte". Di-lo
Luc Tuymans que, pela primeira vez, expõe em Espanha. Apresenta 16 óleos no Centro de Arte Contemporânea, em Málaga, versando retratos e flores "umas cortadas até ao limite da tela e outras ameaçadas pelas mudanças climáticas". Este artista belga, conceituado nos circuitos internacionais, recusa qualquer aproximação à chamada arte politica que, como inclui desde o princípio um elemento ideológico não é arte mas sim propaganda. Move-se entre
Gerhard Richter, que parte da imagem fotográfica, e
Andy Warhol que legitimou a imagem impressa. Numa entrevista ao jornal
El País diz que Marcel Duchamp era mais esteta do que artista e, como bom francês racionalizou demasiado as coisas. Concordo plenamente.
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