sábado, 19 de março de 2016

Ai, o poder...


Eu considero estas duas figuras do chamado Partido dos Trabalhadores, absolutamente miseráveis e acho que os maus da fita devem ser castigados. Lula está sem imunidade até que o Supremo Tribunal se pronuncie, o que deverá acontecer em 29 de Março. Até lá encontra-se nas mãos do juiz Sergio Moro que pode ordenar, e alguns analistas acreditam que o fará, a prisão de antigo ex-presidente do Brasil que depois de ser operário se tornou milionário.
Num editorial o jornal americano New York Times afirmou que Dilma Roussef luta pela sobrevivência política, mas que surpreendentemente parece ter achado que tinha capital político de sobra quando indicou Lula da Silva para a casa Civil. "A desculpa de que Lula é um negociador de talento e assim ajudaria o Brasil a conter as suas crises é ridícula...Cerca de 50 autoridades, incluindo políticos de vários partidos, foram envolvidas no escândalo da Petrobás e os brasileiros estão enojados com os seus líderes"
"Armado da ideia de superioridade moral, construída com a beatificação de Lula, o essencial do seu projeto (e do PT) foi eternizar-se no poder. Se todos os outros são maus e desprezíveis, para quê disputar o poder com regras leais? Só isso explica o fio contínuo de escândalos, o ‘entrismo’ no aparelho de Estado, o aprisionamento da banca e da economia pública para fins partidários (Banco do Brasil, Petrobras, etc.) e a destruição de valor e de decência. Na década passada, o Planalto albergava a maior rede de tráfico de influências e de dinheiro público e privado de que há memória no Brasil – o Estado tinha passado a ser propriedade do PT, da sua mediocridade e dos seus ditadores. A velha oligarquia brasileira (o Brasil tem a maior percentagem de ricos imbecis do mundo) aplaudia, porque podia continuar a fazer os seus negócios pagando uma percentagem gorda. A ideia de Lula evitar o processo judicial fazendo-se ministro é covarde e o corolário de todas as coisas indignas que marcaram a vida brasileira da última década. Não, Lula não é, nunca foi Mandela, como quer o pré-fascista que manda na Venezuela; além de suicida, parece-se mais com Winnie Mandela". (Francisco José Viegas)

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