quarta-feira, 23 de março de 2016

The Economist


Num editorial disponível na Internet e intitulado "Hora de ir embora", a revista britânica The Economist pede a saída de Dilma Rousseff da Presidência da República. Segundo a publicação, a presidente devia ter renunciado ao cargo depois de nomear Lula da Silva para a Casa Civil, no que "parece ser uma tentativa grosseira de impedir o curso da Justiça". Diz ainda que a saída de Dilma abriria um novo começo no país. E aponta três alternativas para a saída com fundamentação legítima. A primeira seria mostrar que Dilma obstruiu as investigações sobre a corrupção na Petrobras. A segunda seria uma decisão da Justiça Eleitoral para convocar novas eleições presidenciais, se descobrir que a campanha de reeleição de Dilma foi financiada com dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras. Por fim, a terceira e a melhor saída, seria a actual presidente renunciar. Apesar de criticar a decisão do juiz Sérgio Moro de divulgar as gravações telefónicas entre Lula e de outros políticos, a revista recusa o argumento de que os "juízes estão encenando um golpe". Claro. Tudo o que se está a passar no Brasil é um caso de polícia.

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