Há montes de teorias da conspiração, mas esta é real. "Os dois principais candidatos bem como os jornalistas que cobrem a eleição e moderam os debates estão conspirando activamente para evitar falar sobre o facto de que os Estados Unidos travam guerras em cinco países em simultâneo: Iraque, Síria, Iémene, Líbia e Somália. Nos dois primeiros debates presidenciais, o nosso envolvimento na guerra civil síria foi discutido brevemente em termos vagos, tal como o ISIS e o acordo nuclear do Irão ou as travessuras da Rússia na Europa Oriental e no Médio Oriente. E a guerra secreta contra os militantes do Shabab na Somália? O nosso suporte ao ataque sangrento da Arábia Saudita aos rebeldes Houthi no Iémene? Os nossos ataques aéreos batendo posições em torno da cidade de Sirte, na costa da Líbia?" Pergunta
Damon Linker que afirma que todos os envolvidos têm razões poderosas para incentivar essa conspiração de silêncio. "Os republicanos têm um incentivo para evitar uma conversa sobre as nossas múltiplas guerras porque o GOP considera politicamente mais vantajoso retratar
Barack Obama como um chefe irresponsável que tornou o país menos seguro". Mas
Linker tem outra opinião. Afirma que
Obama tem governado como um falcão. Só que ao contrário dos republicanos prefere não se gabar. "Os democratas, por outro lado, têm várias razões para evitar uma conversa sobre as nossas várias guerras porque temem que o povo americano possa opor-se. Depois essas intervenções têm sido consistentemente confusas..." E sublinha ainda que a "gananciosa imprensa está longe de ser inocente, na medida em que contribui para tornar a nossa política estúpida". Um vez de esclarecer, dedica-se entreter o público. (Via Tyler Cowen-
Marginal Revolution)
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