terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Campanha de Macron

Emmanuel Macron, que está actualmente em segundo lugar nas sondagens com uma aprovação de 22% ( Le Pen tem 27 por cento) disse ontem que era alvo das "notícias falsas" da media russa. Afirmou que a sua campanha está enfrentando milhares de ataques cibernéticos. Segundo o chefe da sua campanha, Russia Today e Sputnik espalharam falsos relatórios com o objectivo de balançar a opinião pública contra o candidato presidencial francês. "Estamos na presença de uma tentativa orquestrada por uma potência estrangeira de desestabilizar um candidato à eleição presidencial", disse Richard Ferrand e apelou ao governo francês para tomar medidas a fim de impedir a intromissão estrangeira na campanha eleitoral francesa. Macron é favorito para ganhar, na segunda volta, as eleições em Maio. Seria, portanto, um alvo russo porque defende uma Europa forte e unida com  um papel importante a desempenhar nos assuntos mundiais. No início deste mês, o Sputnik publicou uma entrevista com um deputado francês conservador que acusou Macron, um ex-banqueiro de investimentos, de ser um agente do "grande sistema bancário americano". A agência Reuters relatou que o jornal russo Izvestia também citou comentários de Julian Assange. O fundador da WikiLeaks disse que a sua organização tinha "informações interessantes" sobre Macron. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, considerou que as acusações feitas por Richard Ferrand, eram absurdas.

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