terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Suicídio financeiro

 Beppe Grillo entregou ao jornal L`Espresso dados para a investigação FuoriIContratti que revela a história dos derivados do Tesouro que, aumentaram ao longo do tempo, envolvendo vários governos. Tudo começou na década de 80 e foi regulado de uma forma mais articulada nos anos 90. Este tipo de contratos - apostas financeiras - explodiu entre 2001 e 2005, durante o governo de Silvio Berlusconi . "Desde 2006, o pacto com o diabo já rectificado com um projecto de lei, teve um crescendo que culmina em 2015, durante o governo de Renzi". Os contratos com o banco americano Morgan Stanley foram negativos para o orçamento público. Em 2013 custaram ao país mais de três biliões de euros. O governo sempre escondeu esse facto. O jornal L'Espresso fala mesmo de "suicídio financeiro". Publicou o conteúdo de um pacote de acordos que, nos primeiros dias de 2012, colocaram o governo de Mario Monti contra a parede, obrigando-o a pagar 3,1 milhões de euros. Os bancos envolvidos nestes tipos de operações, além do JP Morgan, são o UBS, Deutsche Bank e Goldman Sachs. Há uma lista, relativa a 2015, que mostra quem perdeu e quem ganhou. Itália (-3834), Grécia (-587), Alemanha (-475), França (+167), Finlândia (+757) e Holanda (+5308). Os derivados têm efeitos diferentes sobre o orçamento público.

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