domingo, 6 de agosto de 2017

Stefania Maurizi


"Ajudando as autoridades governamentais a desacreditar Julian Assange e a destruir o WikiLeaks, os meios de comunicação convencionais torceram uma entrevista recente para fazer parecer que Assange é um apoiante de Donald Trump", segundo um artigo de Randy Credico e Dennis J Bernstein publicado no Consortiumnews.com, um bastião do jornalismo independente desde 1955. A jornalista italiana Stefania Maurizi, que agora reporta para La Repubblica e trabalhou nos lançamentos de documentos secretos da WikiLeaks, reclama a que sua recente entrevista com Julian Assange foi distorcida pelo Guardian e o Washington Post e outros para atribuir ao fundador do Wikileaks uma agenda pró-Trump. E acrescenta:"Agradeço ao Guardian que modifica o artigo, mas, ao mesmo tempo, o dano está feito e não estou convencida de que fosse uma solução". Maurizi vai a tribunal em Setembro na Grã-Bretanha para lutar pelo lançamento de documentos-chave que se relacionam directamente com o processo de tratamento de Assange e da sua busca por vários governos que colaboram para encerrar as suas operações. "Passei os últimos dois anos lutando para aceder aos documentos no caso Julian Assange. Finalmente fui forçada a processar o governo do Reino Unido para que eles entregassem os documentos. Esta é a primeira vez que um repórter tentou aceder a esses arquivos, o que revela algo sobre o estado do jornalismo nos dias de hoje", disse ela numa entrevista.

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