segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Terror intelectual

A anulação da conferência da filósofa Sylviane Agacinski na Universidade de Bordéus, acusada de homofóbica provocou inúmeros protestos. Segundo o Libération, várias associações de estudantes associações de estudantes que julgam a filósofa "homofóbica", conhecida por seus compromissos contra a PMA por todas as mulheres, obtiveram o cancelamento de sua conferência. Notavelmente por causa de uma declaração na qual a universidade leu "ameaças violentas".  O progresso do politicamente correcto, a deterioração da situação dos direitos, ameaçam ao ocidente. O mimetismo de tudo o que é forjado nos Estados Unidos é altamente perigoso porque ali se forjou mais uma paranóia doentia e fascizante. Sylviane Agacinski ia proferir uma conferência intitulada  " O ser humano na época de sua reprodutibilidade técnica", o que não aconteceu. "Impedi-la de falar, além do mais dentro de uma universidade é uma técnica fascista, de acordo com Contrepoints. Políticos como François-Xavier Bellamy, Nicolas Dupont-Aignan, Marlene Schiappa e Jean-Luc Mélenchon também se mostraram preocupados com esse cancelamento.


Fx Bellamy

@fxbellamy
Sommes-nous encore en démocratie ? Incroyable qu’une intellectuelle reconnue soit empêchée de s’exprimer dans une Université, au seul motif qu’elle est engagée depuis longtemps contre la marchandisation du corps... Tout mon soutien à Sylviane Agacinski.  …

Jean-Luc Mélenchon

@JLMelenchon
Je découvre aujourd'hui l'annulation forcée de Sylviane Agacinski à l'université de Bordeaux. Honte à cet odieux sectarisme. D'accord ou pas avec elle, cette philosophe est un grand esprit. Elle nous aide à penser. Je partage son raisonnement sur la GPA.


(Em antecipação a esta conferência, em 6 de Outubro, é publicado um comunicado  assinado por várias associações de estudantes da UBM: GRRR (anti-patriarcado colectivo de estudantes), Trans Response (coletivo trans e não-binário), Mauvais Genre-s (associação em anexo) no Mestrado em Estudos de Gênero da UBM), Wake-Up! (Associação de Jovens e Estudantes LGBT +) e Solidariedade Estudantil)- Via Libération.

Sem comentários: