Hoje, os crescentes abusos autoritários nas “democracias livres” ocidentais tornaram-se o prato do dia. Caitlin Johnstone reporta que o jornalista Kit Klarenberg, do site Grayzone, foi detido por “seis oficiais antiterroristas anônimos à paisana” que “o interrogaram por mais de cinco horas sobre suas reportagens” ao retornar à Grã-Bretanha em 17 de maio vindo da Ucrânia. Foram feitas a Klarenberg perguntas sobre The Grayzone e seu trabalho com o canal independente, dizendo que a polícia “apreendeu os dispositivos eletrônicos e cartões SD do jornalista, tirou suas impressões digitais, colheu amostras de DNA e o fotografou intensivamente”, ameaçando-o de prisão. O interrogatório de Klarenberg parece ser a forma de Londres retaliar pelas reportagens de grande sucesso do jornalista que expunham as principais intrigas da inteligência britânica e americana.
Em outubro de 2022, ele ganhou as manchetes internacionais com a sua exposição dos planos britânicos de bombardear a ponte Kerch que conecta a Crimeia à Federação Russa. Então veio seu relatório sobre o recrutamento pela CIA de dois sequestradores do 11 de setembro em abril, uma sensação viral que gerou enorme atenção nas midias sociais. Entre as exposições mais importantes de Klarenberg estava o seu relatório de junho de 2022 desmascarando o jornalista britânico Paul Mason como um colaborador do estado de segurança do Reino Unido determinado a destruir The Grayzone e outros meios de comunicação, acadêmicos e ativistas críticos do papel da NATO na Ucrânia.
Sem comentários:
Enviar um comentário