"Literariamente, Saramago não vale um corno, e a máquina que o alçou é duvidosa, se bem que eficaz: pareceu dar-nos um balão de oxigénio, mas não deu nada, porque concedeu visibilidade a um mau escritor e a um péssimo carácter.
Se, de aqui a 100 anos, se fizer o levantamento da construção da Língua -- isso é uma das tarefas do ESCRITOR -- devida a Saramago, a resposta é ZERO. Não há uma única ideia, uma frase memorável, um aforismo que possamos contar aos vindouros. Aquilo é mau, mal escrito, e serve, como máquina de fabricar chouriços, só para enriquecer uma editora e o próprio. A esta hora, o Bom Comunista, se ao menos isso ele ainda tivesse em si, já devia ter transformado os lucros fenomenais numa Fundação de diminuição das Assimetrias Sociais, mas a tartaruga analfabeta prefere refugiar-se em Lanzarote, a fazer o papel da alma incompreendida e exilada.
Seja ateu, mas conceda aos outros o direito de acreditar, e esta é a frase de um não-cristão, eu". (The Braganza Mothers). Não sei quem é o autor deste blog, mas já não é a primeira vez que concordo com os seus oportunos e cáusticos comentários.