terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Carmen, sempre

Um dos desfiles da última Semana de Alta-Costura de Paris, a de Primavera-Verão 2017, contou com um encerramento muito especial. Carmen dell’Orefice, que tem 85 anos e continua na actividade como modelo, fechou a apresentação da chinesa Guo Pei. E continua arrasando, não pensa retirar-se da profissão. Esta americana icónica considera-se "uma actriz silenciosa". Apareceu pela primeira vez na capa da revista Vogue em 1946. Tem uns olhos profundos, parece uma pintura renascentista. Grandes figuras como Irving Penn Cecil Beaton e John Rawlings fotografaram-na.

Rodarte e Proenza Paris

Surpresa no calendário da temporada de moda americana. Tanto a Rodarte como a Proenza Schouler, ambas incluídas no line-up das marcas criativas de Nova Iorque anunciaram a sua saída. Preferem apresentar as suas colecções na Semana de Alta-Costura de Paris. A Proenza ainda segue na Big Apple nessa próxima temporada, de Outono Inverno 2017/18, mas a Primavera-Verão 2018 já acontece na  capital francesa. Quanto à Rodarte, irmãs Mulleavy já correm para o prêt-à-porter de Paris nesse outono-inverno 2017/18.

Execuções ISIS

O grupo extremista do Estado islâmico executou três jovens, perto do distrito de Hawija, a Oeste de Kirkuk, sob a acusação de espionagem e colaboração com as forças de segurança, disse uma fonte oficial à Alsumaria News no domingo. Os terroristas do ISIS, que controlam aquela zona desde Junho de 2014, já mataram este mês cerca de 25 pessoas com a mesma justificação. O IS está bloqueando as rotas de fuga para a Síria dos seus combatentes e impôs novos impostos mensais aos civis em Mosul, sobretudo aos motoristas de táxis, para financiarem as suas lutas contra as forças iraquianas. A fonte revelou que os infractores foram ameaçados de punição.

Rita Kalaban

Rita Kabalan é uma fotógrafa libanesa-americano que vive em Brooklyn, mas também pode ser encontrada em Beirute de onde partiu com a família em 1985, quando tinha 10 amos. Fugiram da guerra. Tem viajado com frequência para o seu país de origem, passando a maior parte do tempo numa aldeia do norte. Mas em Março de 2016 foi lá com o propósito de cobrir a crise dos refugiados e outras questões sociais. Fotografou crianças num campo não oficial e também verificou  que os refugiados pagavam um aluguer aos proprietários das tendas, apesar do controle das ONGs.

Negociações adiadas

As negociações de paz lideradas pelas Nações Unidas sobre a Síria foram adiadas para 20 de Fevereiro. Estavam programadas para 8 de Fevereiro em Genebra, mas o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, anunciou na semana passada que seriam adiadas sem fornecer razões. O embaixador da ONU, Staffan de Mistura, disse que a demora daria mais tempo à oposição síria para preparar e garantir que as negociações sejam o mais inclusivas possível. A Rússia, o Irão e a Turquia lideraram na semana passada conversações na capital do Cazaquistão sobre o estabelecimento de um cessar-fogo na Síria onde mais de 310 mil pessoas morreram em quase seis anos de guerra. O movimento unilateral da Rússia suscitou preocupação nas capitais ocidentais. "A ONU tem de ser a frente e o centro do processo político. Começamos com uma transição, depois com a constituição e depois com as eleições", disse o embaixador francês François Delattre. A Turquia, que apoia as forças rebeldes, admitiu pela primeira vez que um acordo de paz que excluísse Assad do poder não seria possível. A nova data foi anunciada depois da embaixadora norte-americana Nikki Haley se reuniu com De Mistura na segunda-feira para discutir o caminho a seguir na Síria.

Pure Comedy


Outlaw Woman

Eis uma verdadeira feminista. Roxanne Dunbar-Ortiz, filha de um camponês sem terra e de uma mãe meio índia estabelecidos nas zonas rurais de Oklahoma, mudou-se para São Francisco na década de 50 e começou a sua longa carreira no activismo. Alguns anos mais tarde, em Boston, fundou o grupo feminista Cell 16 e a revista No More Fun and Games que serviria como um hub para o movimento de libertação das mulheres. Dunbar-Ortiz e o seu grupo eram membros-chave da New Left, mas também foram críticos da política de género desequilibrada que marcou muitos dos grupos radicais da época. Trabalhou em Cuba com a brigada Venceremos e formou associações com outros revolucionários em todo o espectro da política radical, incluindo o Movimento dos Direitos Civis, os Estudantes para uma Sociedade Democrática, a União Revolucionário, o Congresso Nacional Africano e o Movimento Indígena Americano. O seu livro Outlaw Woman é uma obra lúcida de memórias sobre a energia juvenil que alimentou o seu trabalho, mas capaz também de momentos tranquilos de surpreendente auto-reflexão. Agora com 77 anos continua activa e a escrever.

Micah White

Micah White, fundador do movimento Occupy Wall Street e autor do livro The End of Protest, comentou a Marcha das Mulheres contra Trump, dizendo que vai acabar como Occupy Wall Street. Em nada. "Os activistas sociais sucumbiram a um dos mitos mais duradouros do protesto americano contemporâneo. Mas está na hora de considerar o que acontece no dia seguinte. A pergunta que todos os manifestantes devem fazer é o que acontecerá depois da marcha? ... Sem um caminho claro para a tomada do poder, o protesto está destinado a ser um espectáculo ineficaz adornado com chapéus rosa pussy. Então porque se manifestaram as mulheres no dia seguinte a Donald Trump tornar-se presidente? Tudo se resume a uma falsa teoria de como as pessoas podem afirmar o poder soberano sobre o presidente eleito em 2017. Há a convicção reconfortante de que se conseguir pessoas suficientes para as ruas de diversas demografias, em grande parte unificada por trás de uma mensagem clara, então os nossos representantes serão obrigados a atender os desejos da multidão.  É um erro. A única maneira de alcançar a soberania - a autoridade suprema sobre o funcionamento do nosso governo - é usar o protesto social para ganhar eleições ou ganhar guerras. Podemos marchar para a urna ou para o campo de batalha; Não existe uma terceira opção.

Media ameaça à democracia

O senador Bernie Sander escreveu um artigo muito interessante na revista In These Times onde critica os media americanos, dominados por seis empresas bilionárias. " Os medias do sistema moldam as nossas vidas. Dizem quais os produtos precisamos comprar, o que é "importante" e o que é "sem importância". Informa sobre o alcance do que é "realista" e "possível". Quando vemos uma cobertura constante de assassinatos e brutalidade na televisão, a media corporativa está nos dizendo que o crime e a violência são questões importantes com que nos deveríamos preocupar. Quando há uma cobertura 24 horas por dia do Super Bowl, estamos sendo informados de que o futebol e a NFL merecem a nossa atenção arrebatadora. Há pouca cobertura do sofrimento dos 43 milhões de americanos que vivem na pobreza ou dos milhares de americanos sem seguro de saúde que morrem todos os anos porque não conseguem chegar a um médico....Ligando a CNN ou outras redes que cobrem a política e e uma quantidade esmagadora de cobertura dedicada à celebridades, mexericos, estratégia de campanhas, escândalos, conflitos, pesquisas e as coisas idiotas que um candidato disse ou fez. Tem pouco a ver com as necessidades do povo americano e as ideias ou programas que um candidato oferece para enfrentar os problemas que o país enfrenta.
A abordagem da "política como entretenimento" funciona muito bem para alguém como Donald Trump, um artista experiente. Esse tipo de abordagem de media não funcionou para uma campanha como a nossa, que estava determinada a concentrar-se nos verdadeiros problemas enfrentados pelo nosso país e quais seriam as soluções. Quando eu ainda estava pensando em concorrer ou não, fiz uma longa entrevista com um jornalista nacional muito proeminente. Enfatizei que queria falar sobre a minha avaliação dos principais problemas do país e como me propunha enfrentá-los. O repórter parecia interessado no que eu tinha a dizer e pensei que podíamos ter uma uma boa conversa. No final, disse: "Oh, a propósito, Hillary Clinton disse isso e tal. Qual é o seu comentário? Escusado será dizer que essa resposta de um minuto se tornou a maior parte da sua história. E isso acontecia uma e outra vez.
Em 1983, as 50 maiores corporações controlavam 90% dos media. Hoje, como resultado de grandes fusões e aquisições, seis empresas controlam 90% do que vemos, ouvimos e lemos. Essas seis empresas são Comcast, News Corp, Disney, Viacom, Time Warner e CBS. Em 2010, a receita total dessas seis empresas foi de 275 biliões de dólares. Num recente artigo da Forbes, a manchete dizia apropriadamente: "Estes 15 bilionários são donas das notícias da América. Nenhuma pessoa sã nega que a media desempenha um papel extremamente importante na formação da consciência pública e na determinação dos resultados políticos. A actual situação dos meios de comunicação constitui uma ameaça muito grave para a nossa democracia".

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

domingo, 29 de janeiro de 2017

Ty Segal


Laura Poitras

O Festival de Cinema de Berlim nomeou Laura Poitras, vencedora do Oscar, para fazer parte do júri de documentários do evento deste ano. A cineasta americana produziu o documentário Citizenfour sobre Edward Snowden, em Berlim, para evitar a interferência do governo dos Estados Unidos. O seu mais recente documentário com o título de Risk  foi um olhar centrado na WikiLeaks e no seu fundador Julian Assange. O júri do festival, que decorre entre 8 e 19 de Fevereiro, inclui ainda o realizador iraquiano Samir e a programadora cinematográfica mexicana Daniela Michel. O trio vai julgar os 16 filmes de não-ficção e escolher o vencedor do Glashutte Original Documentary Award.

Alan Greenspan

O homem que em Dezembro de 1996 tinha denunciado a "exuberância irracional" do mercado de acções, numa entrevista na semana passada falou dos seus temores sobre o euro e a Europa. Presidente do FED entre 1987 e 2006, um veterano de crises financeiras, Alan Greenspan disse: "Há uma coisa que me preocupa enormemente que ninguém menciona. No Banco Central Europeu, que manda nos bancos centrais de cada país na zona do euro, existe um mecanismo chamado TARGET2. Este desequilíbrio significa que os países no eixo horizontal devem dinheiro às empresas alemãs: carros, máquinas-ferramentas, produtos químicos, etc. Foram encomendados, consumidos, mas ainda não foram pagos. Os débitos maus são armazenados nos bancos centrais nacionais". O economista americano mencionou a Grécia e a Itália como casos que poderiam contribuir para uma nova crise, mas não a Espanha porque implementou reformas políticas.

Emmanuel Macron

 Analisando a situação política francesa, sou capaz de apostar que Emmanuel Macron será o próximo presidente francês. Depois de ter sido ministro da economia de Hollande, apresentou-se como candidato independente. Funciona numa plataforma economicamente liberal, pro-Europa e próximo de Angela Merkel. É de uma esquerda moderada e certamente vai atrair os votos do centro-direita. Num país cansado dos mesmos velhos rostos da política, este político de 39 anos teve uma subida meteórica nas sondagens. As últimas dão-lhe 20%, enquanto Fillon caiu para 25% depois das notícias sobre a sua suposta corrupção e Marine Le Pen com 26 por cento. Esqueçam Manuel Valls e Benoît Hamon que é uma espécie de Corbyn francês. Cada um no seu género não funcionam. Os simpatizantes destes dois socialistas, começam a desertar em massa para o território de Macron. Mesmo o Partido Verde já sinalizou que está disposto a unir forças. Mas um factor determinante é a ansiedade dos líderes políticos europeus que querem fechar fileiras contra a América de Trump, mais virada para estreitar relações com a Rússia, e o Reino Unido focado no Brexit. Sem dúvida que Macron está capitalizando essa ansiedade, lançando-se como defensor entusiasmado de uma agenda para o futuro da Europa. No meu ponto de vista tem uma postura invulgar. É casado desde 2007 com Brigitte Trogneux, uma mulher de 63 anos, mãe de três filhos e avó de sete netos. Era sua a sua professora de francês no liceu.

Jovens indianos

Os millennials da Índia, que é o segundo maior mercado do ouro no mundo, não estão comprando o metal precioso da maneira como faziam os seus pais. A mudança demográfica começou a mostrar padrões diferentes. Segundo um relatório do World Gold Council (WGC), publicado em Janeiro, a Índia tem uma das maiores populações de jovens no planeta (500 milhões), reflectindo assim uma mudança na sua demografia. "A geração mais jovem de compradores urbanos é tentada por outros produtos. Como resultado, o ouro está competindo com designers e moda de luxo (roupas de griffe, bolsas e sapatos, saris de seda) e smartphones. Na verdade, os casamentos são responsáveis por 40% de todas as vendas de ouro, seguidos pela época das colheitas e festivais religiosos. No entanto, a popularidade e a relevância de tais eventos tradicionais estão caindo entre os jovens urbanos.

Socos, racistas e marxistas

Como chefe do Instituto de Política Nacional (NPI), Richard Spencer é um dos líderes nacionalistas brancos mais bem-sucedidos da América. Este académico defende uma pátria ariana para a suposta raça branca "desapossada" e apela à "limpeza étnica pacífica", travando assim a "desconstrução" da cultura europeia. Mas até mesmo alguns dos europeus o rejeitaram; Em Outubro de 2014, a sua tentativa de realizar uma conferência da NPI em Budapeste, na Hungria, resultou na sua prisão e expulsão. Na tomada de posse de Trump foi esmurrado por um manifestante mascarado. Este vídeo rapidamente se tornou um tema de debate na Internet. Algumas pessoas celebraram o soco, outros perguntavam se bater num nazi é um comportamento aceitável. O controverso filósofo esloveno e professor na Escola de Pós-Graduação Europeia Slavoj Žižek deu uma resposta surpreendente. "Sou mais pela violência passiva de Gandhi. Um idiota como Richard Spencer deve simplesmente ser ignorado. Não ser reconhecido como pessoa. Não defendo a violência física". O filósofo marxista fala ainda do fracasso do politicamente correcto que qualifica de "uma reacção desesperada a qualquer integração".Considera isso uma forma suicida. "Procedimentos como estes, significa que a esquerda já perdeu. Não é triste que a melhor crítica liberal-esquerda de Trump seja uma comédia política? Pessoas como Jon Stewart, John Oliver e Steven Colbert. Zombam, riem-se e ele ganha. Há algo de terrivelmente errado neste jogo. Na medicina existe a chamada cura sintomática que significa tomar coisas que apenas neutralizam os efeitos. Atenuam a dor, mas não curam a doença. Criticar Trump é apenas um cura sintomática. Só revela o fracasso da esquerda liberal. A única maneira de realmente derrotar Trump é repensar qual tem sido o papel da esquerda até hoje. Caso contrário, ele estará recebendo votos de pessoas comuns".
Não entendo a cabeça de Slavoj Žižek. Há dois dias atrás, numa entrevista disse que estava a escrever um outro livro sobre dialéctica hegeliana, subjectividade, ontologia, física quântica e etc. "Essa é a única maneira de sobreviver nestes tempos de desespero. Em 1915, quando a Primeira Guerra Mundial explodiu, Lenine foi para a Suíça e começou a ler Hegel. Comecei também agora a ver os velhos musicais de Hollywood. Depois de ver a cópia pirata de La La Land. Talvez escreva  um ensaio sobre as obras-primas musicais de 1935 protagonizadas por Ginger Rogers e Fred Astaire. Top Hat. Sem profundidade psicológica. Apenas se movem como bonecos. Mas prefiro esses fantoches ao psicologismo pretensioso de La La Land", sublinhou.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Placebo


Críticas dos Teckies

Mark Zuckerberg criticou as ordens executivas de Trump sobre a imigração. Ele escreveu no Facebook: "Como muitos de vocês, estou preocupado com o impacto das recentes ordens executivas assinadas pelo presidente eleito. Precisamos de manter este país seguro, mas devemos fazê-lo concentrando-nos em pessoas que realmente representam uma ameaça", disse o CEO do Facebook. A mesma posição foi tomada por Sundar Pitchai, o CEO do Google que mandou os seus funcionários espalhados pelo mundo viajarem rapidamente para a América.

Já começou


Segundo a agência Reuters, cinco passageiros iraquianos e um iemenita foram impedidos hoje de embarcar num voo da EgyptAir com partida do Cairo para Nova Iorque. Depois do Presidente dos Estados Unidos ter proibido a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana. Donald Trump disse que estas medidas ajudariam a proteger os americanos contra ataques terroristas. Os seis passageiros em questão possuíam vistos de imigração válidos.

Bjarke Ingel

Tem só 42 anos e é um dos arquitectos mais procurados do mundo. Bjarke Ingel cresceu numa modesta casa térrea nos arredores de Copenhaga onde o seu professor do jardim de infância observou que o miúdo tinha um enorme talento para o desenho em perspectiva. Matriculou-se na escola de arte da Royal Academy of Arts de Copenhaga com o sonho de se tornar um gráfico. Descobriu o escritor Douglas Coupland, que escreve sobre o ser middle-middle-middle-middle-class. Na escola de arte apaixonou-se pelo trabalho de Koolhaas e foi aceite num estágio na OMA. Já formado, Koolhaas  contratou-o para trabalhar na icónica Biblioteca Central de Seattle. Em 2010 mudou-se para Nova Iorque e agora tem mais controle sobre a imagem visual da cidade do que qualquer outro ser humano. São inúmeras as obras que o seu estúdio BIG, onde trabalham 400 pessoas, já projectou. A sua filosofia está traduzida no livro Yes is More que a Taschen publicou. "Nós investimos na sobreposição entre radicalismo e realidade", afirmou o arquitecto.

Joss McKinley

O fotógrafo e cineasta britânico Joss McKinley (1981), que vive e trabalha em Brooklyn (Nova Iorque), tem uma prática que abrange paisagem, retrato e ainda imagens da vida, explorando o efeito da meia-luz. Foram lançadas três de impressões dos seus trabalhos na Prize Edittions, uma iniciativa fundada pelo Stephen Ledger-Lomas que vende edições impressas de fotógrafos emergentes que operam nas periferias da arte e da moda. Inclui também um filme. "Estou realmente interessado no cinema. Eu fiz um pouco de trabalho de vídeo no passado, mas não muito. Acho o filme mais atraente e o meu trabalho tem a ver com isso de qualquer maneira. Não há muita fotografia que me excita, especialmente a fotografia contemporânea. Gostei da ideia de ser capaz de misturar alguns esses meios. Trabalhar com som e instalação parece-me mais interessante", afirmou McKinley.

Revistas


ISIS em retirada

De acordo com fontes militares, os terroristas do Daesh estão se preparando para abandonar a cidade de al-Bab, no norte da Síria, depois de uma grande ofensiva turca. Aviões russos e turcos realizaram uma operação conjunta e destruíram três postos do grupo. A fonte sublinhou também que, de acordo com os dados da inteligência, o Estado Islâmico transferiu os seus centros de comando para Tadif. Uma agência de notícias da província Ar-Raqqah do ISIS na Síria lançou um vídeo mostrando os corpos de Ryan Lock, um britânico lutando ao lado do YPG, e de um ocidental não identificado morto durante os confrontos com os combatentes curdos.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Crime disse ele

Josef Joffe, ex-editor do semanário alemão Die Zeit, sugere que a maneira mais fácil de acabar com a "catástrofe Trump" é assassinar o presidente na Casa Branca. O senhor que estava num painel televisivo, respondeu a uma pergunta do público. Um espectador ligou para perguntar se era possível acusar o presidente Donald Trump e terminar com a "catástrofe". Um dos membros do painel afirmou: "Tem que haver uma maioria qualificada de dois terços do Senado para que a remoção do cargo ocorra". Então, Joffe apresentou calmamente a sua "solução".

Bad News

"Seguindo os dados actuais do crescimento do PIB dos EUA, a conclusão é decepcionante. Temos aqui o último prego no caixão do reinado económico do presidente Obama. Não é só a taxa de crescimento média anual de apenas 1,48% durante o ciclo de negócios o mais fraco de qualquer expansão desde pelo menos 1949, Obama acaba de se tornar o único presidente que não teve sequer um ano de crescimento do PIB de 3%. Houve um crescimento médio anual do PIB de 1,48% durante os seus dois mandatos. A recuperação foi oficialmente a pior recuperação da história dos EUA, apesar da adição de quase 10 triliões de dólares para a dívida nacional. Quase dobrou a dívida nacional." (Via Zero Hedge). Convém confrontar opiniões e gráficos de economistas. Digo eu. Se calhar não foi bem assim. Ou foi. Não me apetece nada viver num mundo de ficções.

Preocupações de Gorbachev

Gorbachev, o último líder da União Soviética, publicou um artigo na revista Time onde expressa a sua preocupação perante "o mundo de hoje que está sobrecarregado com problemas". Os formuladores de políticas parecem estar confusos e em perda. Acabar com a militarização da política e da nova corrida ao armamento, "deve ser nossa prioridade máxima". Refere as tropas, os tanques e os veículos blindados que estão sendo levados para a Europa. "As forças da NATO e da Rússia que costumavam ser colocadas à distância, encontram-se agora cada vez mais próximas...A situação actual é muito perigosa. Políticos e líderes parecem cada vez mais beligerantes. Comentadores e personalidades da TV juntaram-se ao refrão belicoso. Parece que o mundo está a preparar-se para uma guerra". E exorta Donald Trump e Vladimir Putin, presidentes das duas nações que detêm 90 por cento dos arsenais nucleares do mundo, a tomarem a iniciativa. De baixar as tensões. "Devem agir agora".

Yohji Yamamoto


O designer japonês Yohji Yamamoto apresentou a sua colecção de Outono-Inverno 2017/18 na Semana da Moda Masculina de Paris com os cortes e os drapeados que definem o seu estilo. Tons sóbrios e inspirações que remontam a décadas passadas. Peças eclécticas dirigidas a todas as gerações. Casacos extra-longos, coletes, blazers, camisas compridas...misturas e correspondências. Construção e desconstrução. Destacou-se um padrão de camuflagem arty. Um dos slogans visíveis era "Save the manufacturing workers". Salvar a classe trabalhadora. "The times are changing too fast". Os tempos estão mudando muito rápido. Eis as mensagens. "Admiro as pessoas que trabalham duro usando o seu próprio corpo. Estamos agora vivendo um momento no mundo onde o negócio mais importante é o dinheiro. Fazer dinheiro. E eu odeio isso", afirmou o estilista-arquitecto.