Analisando a situação política francesa, sou capaz de apostar que
Emmanuel Macron será o próximo presidente francês. Depois de ter sido ministro da economia de
Hollande, apresentou-se como candidato independente. Funciona numa plataforma economicamente liberal, pro-Europa e próximo de
Angela Merkel. É de uma esquerda moderada e certamente vai atrair os votos do centro-direita. Num país cansado dos mesmos velhos rostos da política, este político de 39 anos teve uma subida meteórica nas sondagens. As últimas dão-lhe 20%, enquanto Fillon caiu para 25% depois das notícias sobre a sua suposta corrupção e
Marine Le Pen com 26 por cento. Esqueçam
Manuel Valls e
Benoît Hamon que é uma espécie de
Corbyn francês. Cada um no seu género não funcionam. Os simpatizantes destes dois socialistas, começam a desertar em massa para o território de
Macron. Mesmo o Partido Verde já sinalizou que está disposto a unir forças. Mas um factor determinante é a ansiedade dos líderes políticos europeus que querem fechar fileiras contra a América de
Trump, mais virada para estreitar relações com a Rússia, e o Reino Unido focado no Brexit. Sem dúvida que
Macron está capitalizando essa ansiedade, lançando-se como defensor entusiasmado de uma agenda para o futuro da Europa. No meu ponto de vista tem uma postura invulgar. É casado desde 2007 com
Brigitte Trogneux, uma mulher de 63 anos, mãe de três filhos e avó de sete netos. Era sua a sua professora de francês no liceu.
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