sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Protestos

Alguns dos cerca de 500 activistas, vestidos de negro integral e com a cara tapada, foram detidos numa manifestação não autorizada. Denominados "Anti-Captitalist e Anti-Fascist Block" destruiram caixotes do lixo, painéis de notícias, telas das caixas electrónicas, vandalizaram as janelas do Bank of America, do MacDonalds e do Starbucks, símbolos do sistema capitalista americano. A polícia, usando equipamentos anti-motim, usou spray de pimenta e acalmou os manifestantes que gritaram: "Mãos ao ar, não atirem", enquanto um helicóptero pairava em cima. O confronto aconteceu cerca de uma hora antes do juramento de Trump no Capitólio. "Eles estão aqui apenas para criar problemas", disse um professor de 36 anos da escola pública. "Isso incomoda-me um pouco, mas mais uma vez é uma das coisas que eu amo neste país", declarou. Outros manifestantes do grupo de protesto Disrupt J20, vestidos com macacões laranja, numa representação dos prisioneiros de Guantanamo, também compareceram. "Temos muitas pessoas de diversas origens que estão contra o imperialismo dos EUA e achamos que Trump continuará esse legado", disse McCracken. Também os Black Lives Matter e grupos feministas fizeram ouvir as suas vozes. A maioria dos apoiantes de Trump ignorou os manifestantes que estavam junto da Union Station, mas Doug Rahm que é membro dos Bikers For Trump de Filadélfia reagiu. Fora do International Spy Museum, manifestantes com chapéus russos ridicularizaram o elogio de Trump ao presidente Vladimir Putin, marchando com cartazes que diziam Trump Puppet de Putin" e "Funcionário do Kremlin".

Sem comentários: