terça-feira, 31 de maio de 2011

ReOrder


No grande hall do Brooklyn Museum vai estar até Agosto de 2012 uma instalação do estúdio de Arquitectura e Design Situ que é constituido por uma colectivo de talentosos criativos, saídos da Cooper Union, com um estilo muito particular..

Peter Wheeler




A Peres Projects apresenta até 25 de Junho em Berlim Mitte a exposição When I Roll, I Roll Deep do neozelandês Peter Wheeler (1978). São trabalhos de grande formato incidindo em cenas protagonizadas por rockers e bikers, arquétipos do macho durão mas com uma sensibilidade escondida. "They are not men who glorify living on the edge, but the edge is the only way they can live", afirmou o artista

Daddy




A revista chama-se carinhosamente Daddy e é um projecto do empreendedor criativo Javier Peres, o galerista estabelecido em Los Angeles e Berlim. Uma publicação fora do convencional e com uma edição limitada de 2000 exemplares.

Life and Death





Na China desafiar a versão oficial dos historiadores do regime pode ser perigoso. O cineasta Lu Chuan que o diga. O seu filme Life and Death levantou uma enorme controvérsia, ao ponto de lhe chamarem traidor e receber ameaças de morte. A película, a preto e branco, foca os horrorosos massacres de Nanking que remontam a 1937 quando os japoneses mataram e violaram o povo de uma cidade indefesa. Mas nem todos eram cruéis máquinas de matar, no desenrolar da acção evidencia-se o idealismo do soldado Kadokawa que era contra a violência. As autoridades chinesas não gostaram da obra de Lu Chuan que estudou na prestigiada Film Academy de Beijing, depois de ter estado no Exército. Admirador de Francis Ford Coppola escreveu um texto magnífico sobre o realizador americano.

A-Ron




É um daqueles personagens que soube tirar partido das suas vivências no underground que sempre moldou um certo espírito nova-iorquino. Assumindo-se fora do mainstream, Aaron Bondaroff, mais conhecido como A-Ron, é um génio do marketing. Filho de pai judeu e mãe porto-riquenha, nasceu em Brooklyn há 36 anos. Desistiu dos estudos aos 15 e mergulhou na escola da vida, relacionando-se com artistas, autores, cineastas, designers e graffiters que tentavam emergir no magma criativo de Manhattan. Ele queria fazer história como fizeram os beats nos 50, Andy Warhol e a sua Factory nos 60 e o CBGB nos 70. Então pensou e bem em fazer do seu estilo de vida um negócio. E teve sucesso. Tornou-se uma celebridade americana que dá autógrafos em Tóquio, Paris e Londres. Recentemente abriu o OhWow Book Club no coração da West Village, um espaço concebido pelo arquitecto e designer de interiores Rafael de Cardenas que também está muito na onda.

Hole




Hole é o novo espaço dirigido por Kathy Grayson e Meghan Coleman, antigas directoras da galeria nova-iorquina Deitch Projects que fechou há cerca de um ano. Organizam exposições, shows de moda, festas e outros eventos culturais. Publicam livros de artistas plásticos e posters de edição limitada como este de Aaron Bondaroff que não ultrapassa os 50 exemplares.

Chris Maker




Cinema, vídeo-instalação, fotografia e escrita. Não há meio que ele não tenha experimentado. Até 4 de Junho está na galeria Peter Blum em Nova Iorque uma exposição de Chris Marker com o título de Passengers que reúne duas centenas de imagens, grande parte delas capturadas no Metro de Paris.

sábado, 28 de maio de 2011

In Paradise


Há imagens que remetem vagamente para o paraíso de Tree Of Life só que no filme de Terrence Malick é tudo muito mais complexo e avalassador.

David Oliveira


É uma exposição de David Oliveira que desta vez ocupa um antigo palacete do século XIX na Junqueira. Na fronteira da escultura, sempre no limite do metafísico. Jogo, medida e pespectiva.

O masculino


Nada de eterno masculino. Acho que os homens deviam ler este livro de Paul Ackermann. Talvez aprendam alguma coisa.

Café dos Blogues





Depois de um amuo já passado, juntaram-se na Livraria Almedina do Atrium Saldanha os fundadores da Coluna Infame que animou em 2002 as hostes da ainda incipiente blogosfera portuguesa. Pedro Mexia, Pedro Lomba e João Pereira Coutinho foram os convidados do Café dos Blogues, uma iniciativa coordenada e moderada por Carla Hilário Quevedo que acontece nas últimas quintas-feiras do mês. Os rapazes, agora trintões, vieram de Oxford com vontade de "travar um debate político contra a hegemonia cultural da esquerda". A sua grande referência nesta matéria era Andrew Sullivan. Num ambiente descontraído e bem humorado decorreu a típica conversa de café sem o precioso estimulante. Retive duas afirmações de Pedro Mexia com as quais não concordo. "Vivemos com o mito da independência, nenhum jornal se inclina para lado nenhum talvez com excepção do Público" e "dois terços das canções de Bob Dylan são vinganças contra alguém". Pedro Lomba acha que o país mudou imenso, desde o tempo em que postavam na Coluna Infame. João Pereira Coutinho, com aquele ar de menino brincalhão, sugeriu a feitura de uma revista cultural com colaboradores anónimos. "Talvez fosse uma experiência sociológica interessante. Seria, pelo menos, um choque de realidade". A propósito de anónimos, sublinhou que lhe enviam comentários a desejar-lhe doenças oncológicas. Risos. "Não é grave, só que sou hipocondríaco". Passou-se à
fase das perguntas do público. Gostei das palavras do músico Tiago Cavaco, bloguista e pastor de uma igreja Baptista, que trazia umas sapatilhas lindíssimas. Disse apenas que aquele trio lhe tinha mudado a vida. O incrível Maradona não compareceu mas enviou perguntas com água no bico. "Terão mesmo ultrapassado a animosidade que os levou à cisão?"
Já agora o pomo da discórdia foi o execrável Daniel Oliveira que qualificou João Pereira Coutinho de "extrema direita". Claro que o visado, um libertário conservador, respondeu-lhe à letra. Arrasador. Lomba e Mexia portaram-se mal, não se solidarizaram com o amigo que decidiu abandonar a Coluna Infame e ponto final.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Caldas da Rainha




Estella Warren


Foi um dos anjos da lingerie Victoria`s Secret e o rosto da campanha do mítico Chanel nº 5, mas actualmente com 32 anos conjugava o estatuto de ex-modelo com umas pquenas participações no cinema. Estella Warren foi presa em Los Angeles por conduzir sob a acção do álcool. Chocou com três automóveis que estavam estacionados e fugiu à polícia, acabando por ser capturada depois de uma perseguição à boa maneira dos filmes de Hollywood. Saíu com uma fiança de 100 mil dólares mas vai a julgamento.

Leonora Carringhton (1917-2011)


Morreu uma das últimas figuras do movimento surrealista. A britânica Leonora Carringhton aguentou-se até aos 94 anos, mas teve uma vida agitadíssima. Apaixonou-se por Max Ernst e foi com ele para Paris onde conheceu André Breton e companhia. A família que não suportava a rebeldia da jovem pintora, internou-a num hospital psiquiátrico no norte de Espanha. Conseguiu escapar daquele inferno e refugiou-se em Lisboa onde conheceu Renato Leduc, diplomata e escritor e mexicano, com quem viria a casar. Em Nova Iorque teve o apoio de Peggy Guggenheim que a lançou no universo das artes plásticas. Mais tarde, o seu espírito aventureiro levou-a até ao México e por lá ficou a viver um dos períodos mais intensos a nível cultural e revolucionário do século passado. Conviveu com Benjamín Peret, Diego Rivera, Frida Kahlo e Luis Buñuel. Conseguiu impor-se num meio francamente hostil e machista como era e é ainda a sociedade mexicana.

Sigue, sigue...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Traumas franceses





Uma certa intelectualidade francesa tentou transformar o chamado affaire DSK num thriller internacional envolvendo conspirações políticas de vários quadrantes. Mas... "calm down everybody-you`have been watching to many films", afirmou um comentador americano antes de passar ao ataque. As feministas francesas também vieram a jogo, desmontar as teorias de tipos como Jack Lang ou Bernard-Henri Levy que acusaram de misoginia. A tão badalada sedução passou a ser descarado sexismo, um crime que continua a beneficiar de imunidade num país onde 75 mil mulheres são vítimas de violação cada ano. O "irresistível" Dominique, frequentador ocasional do clube de swinger Les Chandelles chegou a dizer do alto da sua arrogância: gosto de mulheres, e depois? E o pavãozeco do filósofo Levy rosnou contra o sistema americano que tinha tratado o amigo como se fosse um qualquer. Everybody is not everybody. O elitismo reaccionário da elite francesa mete-me nojo.
"... Suddenly, DSK, the Grand Seducteur, the infamous lover of women was revealed as nothing more than a dirty old man unable to control himself. In the process, the very French mythology surrounding sex – particularly of the extra-marital kind – as a private, elegant and decorous game, was exposed as a big lie serving, primarily, as a rampart for the patriarchy. How fitting it was that the nemesis (both of the man and the myth) should be played out in America, the home of the witch-hunt and the cradle of political correctness. And how predictable that so much of the reaction to this story has centred, on both sides of the Atlantic, upon a visceral clash between two world-views..." Escreveu no seu blog a escritora britânica Lucy Wadhman que viveu em França durante longos anos.
Detesto a cultura francesa, até a língua me põe os nervos em franja. Aquele pedantismo old fashion é ridículo. No final dos anos noventa estive num jantar em Nova Iorque com Jean Baudrillard na casa de amigos comuns e o homem revelou-se um perfeito cabotino. De tal maneira que eu e o Kenny, um artista plástico cunhado do anfitrião, trocávamos olhares irónicos com a verborreia do francês que viajava sempre na companhia de uma professora da Sorbonne com quem mantinha uma ligação amorosa. Depois em Paris voltava para a casinha e a esposa que devia achar tudo muito natural.
Vale a pena ler o Masculins Singuliers do suiço Paul Ackermann que fala do homem sem complexos de identidade. Reconciliado com as mulheres e com ele mesmo. Afirma que as novas gerações de franceses, mais globalizadas e influenciadas pelas teorias feministas, já são diferentes. A imagem do sedutor, do libertino, do epicurista com "savoir vivre", do devorador de mulheres está fora de moda. Só funciona nas elites masculinas com mais de 50 anos e muita merda livresca na pinha.

Dominique





Era cliente da agência de Kristin Davis que fornecia prostitutas a diversas celebridades. Peças de carne fresca e sofisticada para todos os gostos. A madame Manhattan como é conhecida afirmou na imprensa que o manda-chuva do FMI costumava falar directamente com ela pelo seu celular. Pagava 2400 dólares por duas horas em quartos de hotéis de luxo. Adianta, ainda, que algumas raparigas se queixaram do comportamento agressivo do asqueroso Dominique.

Encher o olho


Este edifício da rua 53, desenhado pela dupla Tod Williams & Billie Tsien, albergava o The American Folk Art Museum que agora voltou para o seu cubículo no Lincoln Center. Custou 33 milhões mas com um interior cortado por nichos e corredores não era o espaço adequado para receber peças de arte. O crítico Jerry Saltz comparou o mamarracho a uma "caixa de kleenex em bronze". Sublinhou ainda que a "vaidade dos arquitectos" começa a tornar-se insuportável.

Rosa Díez


Simpatizo com esta mulher que tem uma visão sobre a política espanhola muito lúcida. O partido Unión, Progresso y Democracia que fundou depois de sair do PSOE consolidou-se como a quarta força política nas eleições autonómicas. De três passou a ter 163 representantes. Considera José Luís Zapatero o grande responsável pela má governação. Dinheiro desbaratado, politização da justiça, "números" de ilusionismo...onde é que eu já vi isto?

O beijo dos polícias


Esta obra do suposto rebelde Bansky com o título de Kissing Coppers que estava inscrita a spray na parede de um pub de Brighton foi vendida por uma apreciável quantia à Keszler Gallery de Nova Iorque.

Marilyn






O Museu Brasileiro de Escultura (Mube) de São Paulo apresenta a exposição Life as a Legend que reúne 300 obras inspiradas em Marilyn Monroe que faria 85 anos no dia 1 de Junho se fosse viva. Em nome do erotismo, das fantasias masculinas fabricam-se mitos ligados a uma artificiosa sexualidade. Esta celebridade loira, uma moda hollywoodesca surgida depois da Segunda Guerra Mundial, fez vários sacrifícios para aperfeiçoar a sua condição de loira. Até chegou a tingir os pelos púbicos para condizer com a sedosa cabeleira platinada.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Bob Dylan

Feliz aniversário




É hoje. O aniversário do feiticeiro do Minnesota. Na foto, o amigo Allen Ginsberg mostra-lhe um poema, junto da campa de Jack Kerouac. Nos anos noventa disse que não confiava nos políticos. "Temos de agarrar o mundo pelos cornos e resolver os nossos problemas". De acordo. Cultiva a dúvida sistemática. Duvidou várias vezes da religião, da política, da cultura e até dos próprios fãs que são incontáveis. Ao longo da sua carreira foi subvertendo as espextativas. Não, não pensa reformar-se tão cedo. Tem um ofício, como afirmou, que é diferente de ter um emprego. Os músicos consideram-no o maior músico de sempre. Triunfou sem se vender ao sistema, o sistema é que se rendeu a ele. No final dos anos 70 comprei a Tarantula, o livro mais esquisito jamais publicado na história da edição. Bob devia estar numa trip de ácido quando o escreveu.
Entre mil e uma homenagens que lhe prestam em todo o mundo, escolho as palavras simples de Keith Richard, pronunciadas com aquela sua cara de safado: "amo este tipo". Também eu. Onde os outros põem plástico, ele nunca deixou de ser carne verdadeira. Feliz aniversário, mister Dylan.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Poeta western


A banda sonora de Pat Garret & Billy the Kid, um filme com a visão cínica e amarga de Sam Peckinpah, é da autoria de Bob Dylan que também desempenha um pequeno papel neste western de 1973 que não entusiasmou por aí além os fãs do cineasta americano. Eu fiquei rendida, ainda hoje o considero uma obra-prima.

Mister Dylan

Derrota histórica


Os espanhóis nas eleições autonómicas castigaram o PSOE de Zapatero com uma pesadíssima derrota. Esperanza Aguirre e Gallardón renovaram e até ampliaram as suas maiorias absolutas na comunidade de Madrid. Isto significa que as apessoas decidiram apostar numa mudança. Os "indignados" continuam acampados na Puerta Del Sol.

Terrence Malick





O filme de Terrence Malick, um dos mais misteriosos cineastas da actualidade, ganhou a Palma de Ouro do Festival de Cannes 2011. The Tree of Life é uma "dissertação visual sobre a alma humana e as origens da vida".

domingo, 22 de maio de 2011

Elliott Erwitt




Até 26 de Agosto, o International Center of Photography de Nova Iorque apresenta uma retrospectiva de Elliott Erwitt com o título de Personal Best. Este genial fotógrafo e cineasta de 82 anos foi presidente da Agência Magnum onde entrou em 1953. Disse numa entrevista recente que a técnica da photoshop tem degradado a qualidade da fotografia, garantindo ainda que as suas melhores fotos são as que têm uma carga de amadorismo.

Bob Dylan





Desconcertante e misterioso, Bob Dylan continua aí para as curvas apesar dos tempos terem mudado. Para pior. Faz depois de amanhã, dia 24 de Maio, 70 anos. As homenagens espalham-se por todo o território dos Estados Unidos. Em Nova Iorque, na Morrison Hotel Gallery que pertenceu ao lendário CBGB entretanto extinto, foi inaugurada uma exposição de Ken Regan. São 70 fotografias a cores e preto e branco do senhor Robert Allen Zimmermn, captadas em 1975 durante The Rolling Thunder Revue Tour. Diversas estrelas da música vão participar num tributo ao "father of my country", como afirmou Bruce Springsteen que o considera um génio inspirador. Bruce Anthony Kiedis, o vocalista dos Red Hot Chili Peppers fez-lhe um poema e Bono Vox diz que ele sempre esteve presente em todas as fases marcantes da sua vida desde adolescência até hoje.

Imagens paradoxais




Gosto do aspecto lúdico da moda que, na sua infatigável busca da beleza, não é exactamente moda. O editorial Gold Digger da revista Dazed & Confused, tendo como protagonista Andrej Pejic vestido com peças metálicas e fotografado por Antony Maule, remete-nos para os guerreiros dos filmes de ficção científica. Este manequim nascido em 1991 na Bosnia Herzegorvina tornou-se um ícone da androgenia.

sábado, 21 de maio de 2011

Rene Ricard








Vito, o filho de Julian Schnabel, é o curator da exposição Sonnets from the Portuguese que ocupa o espaço da antiga Heidi Cho Gallery, em Chelsea, até 25 de Junho. Trata-se de um conjunto de pinturas com poemas evocativos do artista Rene Ricard que assim faz uma declaração de amor a Lisboa. Não trocaria Nova Iorque por nada deste mundo, mas adora a capital portuguesa. Já Paris merece-lhe um "detesto" saído lá do fundo das entranhas.
Rene Ricard (Boston, 1946) é um poeta e pintor americano que frequentou a Factory, tendo participado em alguns dos filmes de Andy Warhol. Em 1981 escreveu um artigo sobre Basquiat na revista ArtForum com o título The Radiant Child. Tem uma significativa obra poética publicada por editoras independentes e continua a viver no Hotel Chelsea.

Tracey Emin


Love is What You Want é uma retrospectiva dos trabalhos da artista britânica Tracey Emin que inaugurou há dias na Hayward Gallery & Visual Arts, em Londres.

Passos Coelho


Ah...o tão esperado debate. Passos Coelho encostou um Sócrates, disco-riscado e com tiques faciais desagradáveis, às cordas. Mas tenho ainda a acrescentar que não voto, nem sequer me vou dar ao trabalho de votar em branco.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Força, Pá

É o povo, Pá


Surgiu um movimento de protesto que funciona em rede e com base num texto publicado on line. Os elementos do É o povo, Pá actuam com máscaras ao estilo Bansky e já fizeram algumas intervenções. Depois do BPN, ontem pela calada da noite colocaram cartazes nos Centros de Emprego onde dizem que querem trabalho e não subsídios. O escritor José Luís Peixoto foi abordado na Feira do Livro pelos activistas que querem permanecer no anonimato e aceitou dar a cara pela iniciativa. Para já gosto deste tipo de coisas, mas se houver algum partido político, tipo gato escondido sem rabo de fora, já não acho graça nenhuma.
Quanto ao José Luís Peixoto não sei o que pensar...embora não seja fã da sua escrita simpatizo muito com ele ao nível humano. Jantámos juntos e pareceu-me um tipo afável e com uma cabeça limpa. Sem merdas.

Under the Bridge




A crise não me permitiu viajar até Nova Iorque em Maio. Tive de abdicar deste hábito que já vem da década de oitenta. Perdi o Festival de Cinema da Tribeca e o New York Photo Festival que terminou ontem. Este ano foi comissariado por Elisabeth Biondi e Enrico Bossan, o editor de fotografia da revista Colors, editada pela Fabrica que é o centro de pesquisa e comunicação da marca italiana Benetton. Destaco o projecto Under the Bridge baseado num conjunto de fotografias e vídeos sobre os protestos no Norte de África.