Depois dos protestos de grupos feministas de aviário,
Roman Polanski retirou-se dos 42 prémios Césars. A cerimónia de homenagem aos melhores filmes franceses de 2016 será realizada em 24 de Fevereiro de 2017. Num comunicado de imprensa, citado pelo jornal
Le Monde esta semana, o cineasta franco-polaco disse que, embora considerasse a controvérsia "injustificada", decidira não aceitar o convite da
Académie des Arts et Techniques du Cinéma. A escolha de
Polanski para presidir aos
Césars foi imediatamente denunciada com base em que ele fora condenado por violar
Samantha Geimer de 13 anos na Califórnia em 1977, mas fugiu dos Estados Unidos antes de cumprir a pena do seu crime. Desde então, a suposta vítima pediu repetidamente que os promotores abandonassem o caso contra o realizador. Recentemente, em Dezembro passado, o Supremo Tribunal polaco recusou-se a reabrir o seu processo de extradição para os Estados Unidos, permitindo assim que
Polanski regressasse ao seu país de origem sempre que quisesse. Tudo isto tornou-se sinistro. Já não há pachorra para os profissionais do protesto. Exibicionismo puro da sociedade de espectáculo. Nas palavras de
Arthur Schlessinger, assistimos a "uma tribalização da vida social" .
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