A
Olga, uma das colaboradoras mais competentes e simpáticas da
Moda Lisboa/Estoril (vai voltar a ser só Lisboa) tenta acomodar um público cada vez mais numeroso e inexplicável que aparece no evento. Trata-se de gente incaracterística, sem qualquer sentido estético que jamais usará roupa de estilista. Vão para ali como se fossem para o estádio de futebol ou para os bares do Bairro Alto que são de fugir a sete pés. Como é que se chegou a este fenómeno tão desolador? A culpa radica em que ao longo dos últimos vinte anos a juventude foi mudando regressivamente num magma cada vez mais dirigível e idiotizado. Está acomodada na negação da fantasia com as suas
jeans idênticas que moldam os cus idênticos, as suas roupas sem o mínimo de ousadia. Há ali um lado normalizador e feio que me desagrada terrivelmente. A moda mão lhes interessa nada. Acho que a organização da Moda Lisboa devia rever com urgência a sua lista de convidados
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