segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Iluminações parciais

...Para já não falar nos votos de arqui-revolucionários, meio cínicos e outro meio sarcásticos, entregues ao Coelho e inspirados na clarividência dos taxistas, elevando o lumpen ao lugar de classe-guia. Quanto ao PCP, mostrou que este partido se fechou a cadeado para viver em festa de condomínio fechado reservada a funcionários, os de facto (os que foram ou são dirigentes e os que aspiram vir a ser, até o partido se resumir a um “imenso comité central”, todos assinalando a "vitória" expresso num "significativo resultado do PCP") e os simbólicos (os que só votam, mais os que vão aos comícios e manifestações, ainda os que passam por algumas reuniões de célula), derrubando todas as pontes com a sociedade existente para além da tribo. E quanto a alternativa, na esquerda, não sobrou nada que dê nervo e osso à oposição e à luta, muito menos dando coluna vertebral. Pelo contrário. É que Sócrates acabou de contabilizar uma das suas vitórias políticas mais camufladas sobre a esquerda mas sem deixar de ser espampanante: arrumou na depressão os militantes de esquerda do PS". (João Tunes-Vias de Facto). Excluindo os malabarismos ideológicos, para não dizer as entediantes punhetas, concordo.

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