É um louco perigoso, mas dono de uma fortuna de 70 milhões. Usou o petróleo, a corrupção e a repressão para construir um fundo de investimentos com tentáculos em diversas regiões do mundo. Possui dois por cento da
Fiat e 7,5 do
Juventus, um dos mais poderosos clubes de futebol italianos. Comprou três por cento das acções da
Pearson, empresa que suporta o jornal
Financial Times. Tem interesses em África, na América Latina e no Médio Oriente. A enrascadíssima União Europeia concordou em aplicar sanções a Kadafi que devia ter ficado em migalhas quando Reagan lhe mandou bombardear o palácio. Curiosamente, o embaixador cubano em Bruxelas critica a ingerência internacional, a imprensa americana que "está induzindo à agressão militar...blá, blá. A eterna cassete de quem perdeu o sentido da realidade. Resumindo, Cuba mantém o seu apoio revolucionário ao tirano da Líbia.