O crítico americano
Jerry Saltz esteve quatro dias na Bienal de Veneza que qualificou como uma espécie de Woodstock da arte. Num artigo muito eloquente, centrado no pior e no melhor do que lá viu, qualificou o trabalho da dupla
Jennifer Allora & Guillermo Calzadilla como "pedante, simplista e morto visualmente". Portanto, Estados Unidos zero. Arrasou a "confusa e ultrapassada" instalação do francês
Christian Boltansky e a "má pintura figurativa num registo kitsch académico", do italiano Vittorio Sgarbi. Elogiou as gigantescas colunas arqueológicas da jovem argentina
Adriana Rojas, a instalação feita de sabonete, papel e mármore do escocês Karl Black e a instalação do suíço Thomas Hirschhorn envolvendo manequins e imagens de guerra.
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