Até meados de Janeiro, o artista mexicano apresenta no
Guggenheim Museum de Nova Iorque uma exposição com o título de
Asterisms. Conheci
Gabriel Orozco nos anos 90 em Nova Iorque. Achei-o um homem bonito e dotado de um humor inteligente, embora com ligeiros tiques ideológicos próprios de alguns intelectuais latino-americanos. Conceptual? Não sei como o definir. É um navegador. Move-se entre a escultura, a pintura ou a instalação. Filho de um comunista que trabalhou muitos anos com
Siqueiros, seguiu outra via nas artes. Viveu em Paris e no México. Actualmente voltou a instalar-se em Manhattan onde comprou uma casa, construída em 1845 no bairro de Greenwitch Village. Ganha imenso dinheiro. Numa entrevista disse que os artistas nos Estados Unidos são mais ricos mas menos considerados do que em França. Perguntei-lhe se achava isso bom ou mau. Riu-se muito e respondeu que não fazia juízos morais.
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