Ri a valer com o resultado de
Beppe Grillo nas eleições italianas. Foi o verdadeiro vencedor do escrutínio, deixando angustiados os figurões da classe política europeus. E agora? Os mercados, a ingovernabilidade, retorno da crise...e etc. Por cá repete-se a mesma ladainha. Pachecos Pereiras, Soromenhos, Lains, Marcelos e outros comentadores da treta, devem ter ficado de cara à banda já que reclamavam um
Monti, "o político do rigor", para governar o nosso país. Curioso: o pobre diabo do
Zorrinho, um género de Relvas mais emproado e engraxado, repetiu exactamente as palavras do ministro francês
Arnoud Montebourg: "isto significa a rejeição dos mercados e da austeridade". Por favor, vergonha na tromba. Quem votou no comediante, uma profissão nobre (não é?) foram jovens com empregos precários, reformados de direita e de esquerda, empreendedores esmagados pela fiscalidade e gente que está farto dos anquilosados partidos políticos que não resolvem nada. Todos. Só complicam.