Desde logo afirmo que simpatizo com
Barack Obama. Ainda não percebi qual o interesse americano nesta guerra, mas também me irrita a aliança contra-natura dos direitistas com os radicais chamados de esquerda (chamados, repito).
Pacheco Pereira e outros imbecis encartados, toda a vida com o rabo gordo sentado nas cadeiras dos jornais e das televisões, apoiaram o
Bush na guerra do Iraque. Escreveram até artigos inflamados na época (veja-se o
Abrupto) e agora mostram-se muito criticos. Tal qual
Paul Wolfowitz que também levanta questões de "irrealismo". Assisto, com interesse, ao jogo de xadrêz entre a Rússia e os Estados Unidos. É a torre a tentar comer a rainha.
Vladimir Putin, um estratega com as manhas aprendidas na KGB, acabou de sugerir que a Síria poderia entregar as suas armas químicas para controlo internacional. E
Bachar al-Assad entrega. Agora a bola está no campo de
Obama que, não obstante o falar manso, é obstinado. Mas parece-me que o folhetim da guerra vai ser cancelado.
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