segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Guerra cancelada

Desde logo afirmo que simpatizo com Barack Obama. Ainda não percebi qual o interesse americano nesta guerra, mas também me irrita a aliança contra-natura dos direitistas com os radicais chamados de esquerda (chamados, repito). Pacheco Pereira e outros imbecis encartados, toda a vida com o rabo gordo sentado nas cadeiras dos jornais e das televisões, apoiaram o Bush na guerra do Iraque. Escreveram até artigos inflamados na época (veja-se o Abrupto) e agora mostram-se muito criticos. Tal qual Paul Wolfowitz que também levanta questões de "irrealismo". Assisto, com interesse, ao jogo de xadrêz entre a Rússia e os Estados Unidos. É a torre a tentar comer a rainha. Vladimir Putin, um estratega com as manhas aprendidas na KGB, acabou de sugerir que a Síria poderia entregar as suas armas químicas para controlo internacional. E Bachar al-Assad entrega. Agora a bola está no campo de Obama que, não obstante o falar manso, é obstinado. Mas parece-me que o folhetim da guerra vai ser cancelado.  

Sem comentários: