A culpa é de
Marcel Duchamp. Conclui o escritor
Well Self num lúcido artigo publicado no
The Guardian. Afirma que a
Tate Modern, visitada por milhões de turistas, é o símbolo da desigualdade selvagem de Londres. E mais: os hiper-ricos estão a arruinar este espaço desenhado pela dupla de arquitectos
Herzog & de Meuron, cuja extensão está prevista ser concluída em 2016. Um obra cara em que 70% dos seus custos operacionais são auto-financiados e apenas 30% vem do erário público. "A maioria das novas mega-estruturas construídas no centro de Londres são o produto da chamado fuga de capitais. É dinheiro das economias menos desenvolvidas que veio à procura de alto retorno. Parte dessa fuga de capitais é investido em capital cultural britânico", sublinha Will Auto que dá como um dos exemplos o russo
Alexander Lebedev. Critica ainda o mercado da arte contemporânea que está grotescamente sobrevalorizado.
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