Até 16 de Agosto está no
Hamburger Banhof Museum de Berlim uma exposição com o título
And Way with the Minutes: Dieter Roth and the Music que assenta em projectos excêntricos de música ruído deste lendário artista nascido na Alemanha. É uma apresentação de peças sonoras caóticas, ressaltando as performances de palco, incluindo até o show que encenou com cães uivantes. Praticou uma expressão musical no contexto da vanguarda do pós-guerra que incluía figuras como Joseph Beuys, Wolf Vostell, Yves Klein, Takis, Lucio Fontana, Robert Filliou, Nam June Paik e Charlotte Moorman. Como outros artistas do movimento
Fluxus que eclodiu entre os anos 60 e 70,
Dieter Roth utilizava materiais perecíveis nas suas esculturas. Desde massa cozida, chocolate, maionese a merda de coelho. Na pintura, por vezes, incorporava toalhas de mesa usadas. Poeta, editor e actor, fundou em 1975 o jornal
Zeitschrift fur Alles. Sempre tentou esbater as fronteiras entre performance e escultura, teatro e artes visuais, alta e baixa cultura.